Símbolos:
Hino
Cumpriram-se, em 2023, 200 anos da criação da melodia escolhida pela UE para ser o seu rosto musical: “Hino à Alegria”, composto por Ludwig Van Beethoven em 1823, pertencente à Nona Sinfonia. Representa, segundo a própria UE, o “ideal da fraternidade”.
Começou por ser o hino do Conselho da Europa (1972) e foi depois adotado também pela UE (1985). Uma das suas versões oficiais foi gravada em Lisboa, no Teatro da Trindade, em 1994. É da Orquestra dos Instrumentos de Sopro da Juventude da União Europeia, dirigida por André Reichling (e com arranjos de Herbert von Karajan).
Bandeira
É composta por três elementos, cada qual com o seu significado autónomo.
O círculo de estrelas douradas simboliza a “unidade, solidariedade e harmonia entre os povos da Europa”.
O número de estrelas (12) pretende representar a perfeição, a plenitude e o equilíbrio, que também estão patentes, entre outros, nos meses do ano e nos signos do zodíaco.
As cores usadas (azul de fundo e o dourado das estrelas) apontam para a harmonia.
Esta bandeira foi concebida pelo Conselho da Europa como seu símbolo (1955), que recomendou o seu uso generalizado pelas instituições europeias. Mas apenas na década de 80 tal viria a acontecer: em 1983 pelo Parlamento Europeu e em 1985 pela então CEE; CECA e Euratom (que confluíram na UE).
Divisa
É o mais recente elemento da simbologia da UE (escolhido em 2000 e formalizado em 2007, no Tratado de Lisboa): “Unida na diversidade”.
O lema, apurado por intermédio de um concurso onde participaram cerca de 80 mil jovens, evoca a paz e a prosperidade alcançadas através da construção da UE, por sua vez alicerçada nos dois conceitos da frase, que tinham grande potencial para se tornarem oponentes.
Dia da Europa
Assinalado a 9 de maio, data da “Declaração Schuman”, que esteve na génese da fundação de todo o projeto europeu. Nesse dia, em 1950, o então ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, Robert Schuman, propôs, num discurso histórico, a criação da que menos de 1 ano depois viria a designar-se Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), a antecessora da CEE/União Europeia. O dia simboliza a paz e a unidade do continente europeu.
Nomes em edifícios próprios
Apenas dois edifícios da UE têm o nome de pessoas, que, pela exceção nessa prática, foram assim mesmo distinguidas pela instituição.
. Bruxelas
. sede do Conselho da UE entre 1995 e 2017
. reuniões do Conselho Europeu entre 2002 e 2017
. atualmente ainda concentra a maior parte dos serviços do Secretariado-Geral, é palco das reuniões de nível inferior e aloja o Centro de Imprensa
Marcou, com toda a sua produção intelectual de caráter humanista, o tempo que viveu (2ª metade do século XVI até 1606) e o que se lhe seguiu: filólogo, historiador, ensaísta, editor, professor universitário, entre outras atividades. Nasceu perto de Bruxelas, em 1547, nas então designadas Dezassete Províncias (que incluíam os atuais Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo).
. Estrasburgo
. edifício-sede do Parlamento Europeu, onde estão o plenário e os gabinetes dos deputados (desde 1999)
Nasceu ainda no século XIX (1893), em França, e foi precursora dos direitos civis das mulheres, através de todo o seu trajeto: formação académica (licenciou-se em Oxford); profissão (jornalista) e participação na vida política (candidata nas eleições parlamentares de 1936). Assumiu-se como uma das maiores defensoras do voto feminino (capacidade eleitoral passiva e ativa) e teve papel ativo nas duas guerras mundiais (na I fundou um hospital; na II foi membro do movimento da resistência francesa ao nazismo). Em junho de 1979 (com 86 anos), no primeiro sufrágio direto para o PE, foi eleita eurodeputada e presidiu à sessão de abertura do novo PE, agora escolhido pelo povo. Morreria durante a vigência do mandato, em maio de 1983.
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