Portugal é o 7.º país melhor classificado do mundo – e o 5.º da Europa -, no Índice Global de Paz (IGP), que conheceu a sua configuração no mês passado (novembro 2023).
O ranking é liderado pela Islândia, seguida da Dinamarca; Irlanda; Nova Zelândia; Áustria e Singapura. Atrás de Portugal, e ainda no top-10, estão Eslovénia, Japão e Suíça.
Entre os 20 primeiros classificados, há 14 nações da Europa; 4 da Ásia (Singapura; Japão, Malásia e Butão), 1 da Oceânia e 1 da América do Norte (Canadá).
Entre os 20 primeiros classificados, há 14 nações da Europa; 4 da Ásia (Singapura; Japão, Malásia e Butão), 1 da Oceânia e 1 da América do Norte (Canadá)
Espanha (32.º); Itália (34.º); Reino Unido (37.º) ou França (67.º) quedaram-se em lugares bastante piores que Portugal.
No fundo da tabela estão República Democrática do Congo (122.º lugar); Sudão do Sul (123.º); Síria (124.º); Yemen (125.º) e Afeganistão (126.º). Os piores classificados na Europa são Turquia (147.º), Ucrânia (157.º) e Rússia (158.º). Dos 20 países piores classificados, 9 são africanos, 8 asiáticos e 3 europeus.
O IGP é elaborado através da classificação em 23 indicadores, divididos em três grandes domínios: “Conflito doméstico e internacional em andamento”; “Segurança e proteção social” e “Militarização”. É neste último que Portugal regista a melhor classificação (4.º lugar).
Este ranking tem a particularidade de os pontos assinalarem fatores negativos, ou seja, quanto menor for a pontuação mais pacífico é o país. Na edição deste ano, o 1.º lugar (Islândia) teve 1,124 pontos; depois, do 2.º ao 13.º situam-se na casa do 1,30 (Dinamarca, 2.º, 1,31; Portugal, 7.º, 1,333 e Finlândia, 13.º, 1,399 pontos). Na cauda, a pontuação dos cinco últimos oscilou entre 3,214 e 3,448 pontos.
Na comparação com a edição anterior (2022), o IEP, instituto australiano responsável por este ranking, assinala que as cinco maiores melhorias registaram-se na Líbia; Burundi; Oman; Costa do Marfim e, apesar do último lugar, Afeganistão. Do lado oposto, as deteriorações mais gritantes relativamente ao grau de pacificação ocorreram nos três países em guerra (Ucrânia, Rússia e Israel) e no Mali e Haiti.
Quanto ao TOP-10, a Islândia manteve a liderança e Irlanda e Dinamarca trocaram o lugar no pódio, protagonizando Singapura a maior subida (do 10.º para o 6.º lugar) e Eslovénia a maior queda (de 4.º para 8.º lugar). Neste “clube” restrito aos mais pacíficos, registo ainda para a entrada da Suíça (por troca com a República Checa). Já Portugal manteve, sensivelmente, a sua posição, registando uma ligeira melhoria (1 lugar e 0,001 pontos).