O jornal Polígrafo é detido pela empresa Inevitável e Fundamental
Sediada na Travessa da Cova da Moura, 1350-115 Lisboa, a Inevitável e Fundamental tem dois sócios, está registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de pessoa coletiva 515112178 e está registada na Entidade Reguladora da Comunicação sob o nº 127212.
Estrutura societária da Inevitável e Fundamental
Emerald Group
- Emerald Capital – É o braço financeiro do Grupo, focado na identificação de oportunidades de investimento, estruturação e financiamento de transacções financeiras em diversos sectores que vão do Imobiliário à banca de retalho.
- Emerald Services – Focada na prestação de serviços de consultoria estratégica e operacional com especial enfoque no setor da construção, imobiliário e saúde.
- Emerald Resources – Especializada em investimentos e financiamentos no setor dos recursos naturais (petróleo, gás e mineração) e comercialização de commodities.
No início de 2023, N’Gunu Tiny foi distinguido pela Reputation Poll International como um dos 100 africanos com melhor reputação, nomeadamente pela sua ação nos domínios do empreendedorismo e do impacto social.
Participação no capital: 40%
Episódio Inédito
A Episódio Inédito é uma empresa detida a 100% por Fernando Esteves, fundador e diretor do Polígrafo. Jornalista há 25 anos, trabalhou nos jornais "Euronotícias" e "O Independente", a que se seguiu a revista "Sábado", onde foi editor da secção de Política entre 2005 e 2017. Licenciado e pós-graduado em Ciências da Comunicação, deu aulas de jornalismo em várias universidades. Jornalista premiado, nomeadamente pelas suas investigações jornalísticas sobre os negócios duvidosos no sector da saúde, apresentou o programa televisivo "Clube de Jornalistas". É autor de quatro livros: "O Todo-Poderoso", uma biografia não oficial do ex-político socialista Jorge Coelho; "Cercado - os dias fatais de José Sócrates", sobre a Operação Marquês, "A Sangue Frio", sobre o mesmo caso, onde são investigadas algumas das figuras mais importantes da sociedade portuguesa dos últimos 25 anos, e "Viral - a Epidemia das Fake News e a Guerra da Desinformação", este em co-autoria com Gustavo Sampaio, diretor-adjunto do Polígrafo.
Participação no capital: 60%
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A gestão da Inevitável e Fundamental é assegurada por dois representantes, um de cada empresa representada no capital:
- Fernando Esteves, sócio-gerente, representante da Episódio Inédito e diretor do Polígrafo (ver biografia)
- Raul Bragança Neto, em representação do Emerald Group, com mais de 20 anos de experiância no sector corporativo em diversas áreas, como Telecomunicações, Media, Banca, Consultoria Estratégica, em empresas como a Deloitte, Huawei e outros. Com mestrado em Telecomunicações e Informática pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Raul Bragança Neto é o Head of Media & Impact Investment do Emerald Group e ocupa as funções de Chief Operating Officer da Media9Par,S.A. detentora dos títulos Forbes, Jornal Económico e o semanário Novo.
As decisões de natureza estratégica são debatidas em Assembleia Geral pelos dois sócios, sempre tendo como objetivo fundamental o cumprimento do compromisso que fizemos com os leitores desde o primeiro dia: fazer a informação mais independente que pudermos.
Como nos financiamos
O Polígrafo é um projeto que opera no sector privado. As suas fontes de receita resultam dos investimentos publicitários captados no âmbito da parceria comercial que mantém com o portal Sapo, bem como de outras parcerias de natureza editorial, como a que realizou em 2019 com a Fundação Francisco Manuel dos Santos a propósito de vários ciclos temáticos de conferências organizados por aquela entidade não lucrativa, a que mantém com o Facebook no âmbito do programa Third Party (para conhecer mais detalhes sobre esta iniciativa pode clicar aqui) ou as atividades no âmbito do Observatório Ibérico dos Media Digitais, que o Polígrafo é um dos membros fundadores.
No ano de 2021 a Inevitável e Fundamental teve receitas no valor total de €464.884.09. Uma parte substancial (88%) resultou da nossa participação no Third Party Fact-Checking Program (para conhecer mais detalhes sobre esta iniciativa pode clicar aqui). O “Third Party”, a que também está vinculado outro jornal português (o Observador), foi criado para responder a uma prioridade identificada pelo Facebook: aumentar a autenticidade das notícias distribuídas na plataforma. De cada vez que um dos parceiros classifica uma informação como falsa, o Facebook atua sobre a publicação em causa, reduzindo de forma muito significativa a sua distribuição e impedindo o rumor, a manipulação ou falsidade de se espalharem e se tornarem virais. Páginas que repetidamente sejam identificadas como difusoras de informações falsas têm o seu alcance diminuído e a sua capacidade para angariar publicidade é bloqueada. A participação neste programa quer dizer que o Polígrafo é "controlado" editorialmente pelo Facebook, só avaliando as publicações que o Facebook seleciona? A resposta é negativa. No âmbito deste projeto, o Polígrafo é absolutamente livre para escolher, de acordo com critérios jornalísticos, os conteúdos que entende serem os mais interessantes quer pela sua relevância pública, quer pela sua viralidade.
A Universidade de Navarra, enquanto coordenadores geral do projecto do Observatório Ibérico dos Media Digitais (Iberifier), foi a fonte de 6% das nossas receitas em 2021. O projeto Iberifier é financiado pela Comissão Europeia, está vinculado ao Observatório Europeu dos Média Digitais e integra 12 universidades e seis centros de investigação dos dois países.
O Iberifier possui cinco linhas de trabalho: analisar as tendências dos média ibéricos, desenvolver tecnologias informáticas que ajudar a detetar precocemente a desinformação, verificar conteúdos de desinformação no território ibérico, produzir relatórios estratégicos sobre as principais ameaças no campo das notícias falsas, e promover iniciativas de literacia mediática junto de professores, jornalistas e grupos vulneráveis.
No âmbito do projeto, o papel do Polígrafo é, através dassuas verificações de factos, contribuir para identificar fluxos e tendências de desinformação no espaço ibérico.
A publicidade tradicional não representa uma fonte prioritária de receitas para o Polígrafo (apenas 3%), que aposta fundamentalmente em parcerias editoriais passíveis de enriquecer o jornal no plano dos conteúdos. O Polígrafo tem um acordo com o portal Sapo que passa por ser este a gerir a publicidade. Nenhum contrato é negociado por membros da Inevitável e Fundamental. Toda a atividade editorial é desenvolvida independentemente de quais são os anunciantes.
Durante o ano de 2021, 3% das nossas receitas tiveram origem no Instituto do Emprego e Formação Profissional que patrocinou um estágio profissional de duas jornalistas com quem posteriormente o Polígrafo veio a assinar contratos sem termo.
As demonstrações Financeiras de 2019, 2020 e 2021 podem ser consultadas aqui.
