Ontem, dia 8 de junho, o European Media and Information Fund anunciou os resultados da primeira fase de propostas de financiamento através do programa “Boosting Fact-checking Activities in Europe“, que visa “apoiar projetos de organizações independentes de verificação de factos, que desempenham um papel fundamental na limitação dos efeitos negativos da desinformação no discurso público e nos processos democráticos”.
O Polígrafo apresentou um dos sete projetos aprovados na ronda inicial de candidaturas, que terminou a 2 de março de 2022. Os promotores das propostas aceites estão sediados em cinco países: Letónia, Polónia, Bulgária, Portugal e Reino Unido. Entre os temas selecionados pelo fundo estão as alterações climáticas, processos eleitorais, saúde pública, bem como a verificação de factos nas redes sociais e em projetos de rádio.
Na linha do tópico “Ações Urgentes”, o projeto apresentado pelo Polígrafo procurará abordar questões relacionadas com a desinformação sobre assuntos relacionados ao meio ambiente e as alterações climáticas. Visa atingir o seu objetivo através do fact-checking sobre questões ambientais, bem como através de iniciativas de literacia mediática, especialmente dirigidas ao público mais jovem. Fernando Esteves, diretor do Polígrafo, considera que esta é “mais uma demonstração” da vitalidade do projeto Polígrafo: “A área ambiental é, neste momento, estratégica para nós. Trata-se de um tema em que os efeitos da desinformação podem ser calamitosos para o planeta e, à nossa escala, estaremos na linha da frente a cumprir a função de divulgar a verdade dos factos a todo o momento.”
Quanto às restantes propostas aprovadas, a Fundação “Counteracting Disinformation”, na Polónia, viu admitido um projeto de Quick-reaction-Fact-checking na rede social TikTok, com o objetivo de “verificar conteúdo falso que aparece no TikTok e que é muitas vezes replicado a partir do Facebook, Twitter ou YouTube”.
Fernando Esteves, diretor do Polígrafo, considera que esta é “mais uma demonstração” da vitalidade do projeto Polígrafo: “A área ambiental é, neste momento, estratégica para nós. Trata-se de um tema em que os efeitos da desinformação podem ser calamitosos para o planeta e, à nossa escala, estaremos na linha da frente a cumprir a função de divulgar a verdade dos factos a todo o momento.”
Na Letónia, um projeto de verificação de factos do Centro Báltico de Jornalismo Investigativo vai monitorizar as redes sociais e os debates que antecedem as eleições parlamentar de outubro de 2022 no país.
Também na Letónia, foi aprovado um projeto da “JSC Delfi”, instituição dedicada à investigação de lobbying europeu, que visa “reduzir o impacto das campanhas de desinformação, levando notícias e informações fiáveis a públicos-alvo na Letónia e na Europa, de modo a aumentar a capacidade de verificação de factos, contribuindo assim para uma comunicação social fiável”.
O Polígrafo apresentou um dos sete projetos aprovados na ronda inicial de candidaturas, que terminou a 2 de março de 2022. Os promotores das propostas aceites estão sediados em cinco países: Letónia, Polónia, Bulgária, Portugal e Reino Unido.
Na categoria de “projetos de ampliação”, foram ainda selecionados mais três ações de maior dimensão. Na Bulgária, um projeto piloto de fact-checking em rádio vai desenvolver campanhas de verificação de factos a nível local, apoiado por ferramentas de tecnologia inovadoras. Além disso, através de programas de rádio, serão promovidas conversas sobre desinformação dirigidas a diversos públicos, incluindo grupos vulneráveis.
No Reino Unido, o verificador de factos “Full Fact” vai adicionar um especialista em saúde à sua equipa permanente de fact-checking, com o objetivo de melhorar o combate à desinformação de saúde no país. Além disso, a plataforma de fact-checking polaca “OKO” vai utilizar o financiamento para ampliar a sua atividade com a publicação semanal de artigos e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que auxiliem na verificação de factos.