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Observatório ibérico dos media digitais, a que pertence o Polígrafo, recebe 1,47 milhões da CE para investigar desinformação

Coordenado em Portugal pelo ISCTE e pela Universidade de Navarra, em Espanha, o observatório é composto por doze universidades, quatro organizações de verificação de factos (o Polígrafo é a única portuguesa), uma agência noticiosa e seis centros de investigação multidisciplinares. A equipa de investigadores que irá liderar o consórcio é composta pelo investigador principal do projeto, Ramón Salaverría (Universidade de Navarra), tendo a investigação portuguesa a coordenação conjunta dos investigadores Gustavo Cardoso, Miguel Crespo e Vítor Tomé (CIES-Iscte), Vania Baldi (Universidade Aveiro) e Miguel Paisana (OberCom).

Este novo observatório irá centrar a sua investigação em cinco linhas de trabalho. Em primeiro lugar, investigará as características e tendências do ecossistema ibérico dos meios digitais. Desenvolverá também tecnologias computacionais para a deteção precoce da desinformação. Além disso, verificará e refutará a desinformação no território ibérico, reportando à Comissão Europeia. Irá também preparar relatórios estratégicos sobre ameaças de desinformação, tanto para conhecimento público como para as autoridades em Espanha e Portugal. Por fim, trabalhará também em iniciativas de alfabetização mediática destinadas a jornalistas, jovens e à sociedade no seu conjunto.

Para Gustavo Cardoso, professor catedrático do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que lidera a equipa portuguesa, o lançamento do IBERIFIER “representa o nascimento de uma resposta integrada aos desafios da desinformação a partir da Europa, mas com alcance no mundo falante de português e castelhano”.

Segundo o professor catedrático Ramón Salaverría, líder do projeto, o lançamento do IBERIFIER “é um marco na investigação dos media digitais, pois criará um observatório de alto nível, composto por mais de 70 investigadores, especializados em áreas como a comunicação digital, computação, ciência de dados e análise estratégica”.

Para Gustavo Cardoso, professor catedrático do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que lidera a equipa portuguesa, o lançamento do IBERIFIER “representa o nascimento de uma resposta integrada aos desafios da desinformação a partir da Europa, mas com alcance no mundo falante de português e castelhano”.

Coordenado em Portugal pelo ISCTE e pela Universidade de Navarra, em Espanha, o observatório é composto por doze universidades, quatro organizações de verificação de factos, uma agência noticiosa e outros seis centros de investigação multidisciplinares.

Fernando Esteves, diretor do Polígrafo, considera que “este é um desafio gigante que nos permitirá estar na vanguarda mundial da verificação e investigação de desinformação. O facto de sermos parte de um consórcio com esta ambição é um barómetro da nossa relevância e um sinal de que estamos a fazer bem as coisas”.

Além do ISCTE e do Polígrafo, o IBERIFIER conta em Portugal com a participação da Universidade de Aveiro, da Agência Lusa, do OberCom – Observatório da Comunicação, do Cenjor – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas, e da Associação Literacia Para os Media e Jornalismo.

Fernando Esteves, diretor do Polígrafo, considera que “este é um desafio gigante que nos permitirá estar na vanguarda mundial da verificação e investigação de desinformação. O facto de sermos parte de um consórcio com esta ambição é um barómetro da nossa relevância e um sinal de que estamos a fazer bem as coisas”.

Os restantes sete observatórios de meios digitais e desinformação aprovados pela Comissão Europeia são o Ireland Hub da Dublin City University (Irlanda); EDMO BE/NL do Stichting Nederlands Institute voor Beeld en Geluid (Países Baixos); Central European Digital Media Observatory (CEDMO) da Univerzita Karlova (República Checa); NORDIS – NORdic observatory for digital media and information DISorders, da Aarhus Universitet (Dinamarca), Belgium-Luxembourg Research Hub on Digital Media and Disinformation (EDMO BELUCOX), de Vrije Universiteit Brussel (Bélgica); DE FACTO Observatory of Information, da Fondation Nationale des Sciences Politiques (França); e do Observatório Italiano dos Meios Digitais; da Luiss Libera Università Internazionale degli Studi Sociali Guido Carli (Itália).

Lista de instituições participantes no IBERIFIER

Universidades

Universidad de Navarra (IP)

Instituto Universitário de Lisboa – ISCTE

Universidad de Granada

Universidad Carlos III de Madrid

Universidad de Santiago de Compostela

Universidad Politécnica de Valencia

Universidad Politécnica de Madrid

Universidad Miguel Hernández de Elche

Universitat de València – Estudi General

Universidade de Aveiro

Fundación Universitaria San Pablo CEU

Universidad Rey Juan Carlos


Verificadores de factos

Maldita.es (Espanha)

Polígrafo

EFE Verifica (Espanha)

Verificat (Espanha)


Agências noticiosas:

Lusa – Agência de Notícias de Portugal


Outros centros de investigação e participantes

Real Instituto Elcano

OberCom – Observatório da Comunicação

FECYT

Barcelona Supercomputing Center – Centro Nacional de Supercomputación

Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas – Cenjor

Associação Literacia Para os Media e Jornalismo