O grupo Emerald, que detém uma participação de 40% na estrutura societária da empresa que detém o Polígrafo, acaba de anunciar a criação da subsidiária Media9 Participações (Media9Par). Objetivo: concentrar sob a mesma chancela os negócios de media do grupo detido pelo empresário e advogado angolano N’Gunu Tiny.
De acordo com o grupo Emerald, a Media9Par – que nesta fase inicial tem em carteira a licença de publicação da Forbes Portugal e da Forbes África Lusófona – pretende garantir o estatuto de player de referência no segmento da comunicação social no mercado lusófono. O grupo assume que as suas ambições se estendem ao mercado brasileiro.
Os novos projetos a lançar pela Media9Par terão uma característica como: a língua portuguesa, encarada como um ativo socioeconómico e cultural. Será criada uma plataforma assente em múltiplos conteúdos e multicanal.
A inclusão do algarismo 9 no nome da subsidiária tem um significado especial: são nove os países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que agregam mais de 287 milhões habitantes e um PIB total de 1,8 mil milhões de dólares. A Media9Par terá a missão de olhar para a lusofonia como um todo e dará impulso às áreas que vão contribuir de forma decisiva para o crescimento económico mundial, como a transição climática.
Os novos projetos a lançar pela Media9Par terão uma característica como: a língua portuguesa, encarada como um ativo socioeconómico e cultural. Será criada uma plataforma assente em múltiplos conteúdos e multicanal.
O grupo detido por N’Gunu Tiny entrou no segmento dos media em 2018 com a aquisição de uma posição minoritária de 40% do Polígrafo. Em 2021 comprou a licença de publicação da revista Forbes Portugal, a que se seguiu o lançamento da revista Forbes África Lusófona, que substituiu as edições de Angola e Moçambique.
A Emerald conta ainda no portfólio de projetos de media com uma participação de 40% no projeto Viral, lançado na orla da empresa que também detém o Polígrafo – a Inevitável e Fundamental – e destinado a verificar os mitos e a desinformação sobre saúde que proliferam no espaço público e nas redes sociais em particular. Quer o Polígrafo, quer o Viral, não estão incluídos na esfera da Media9Par.
O grupo detido por N’Gunu Tiny entrou no segmento dos media em 2018 com a aquisição de uma posição minoritária de 40% do Polígrafo. Em 2021 comprou a licença de publicação da revista Forbes Portugal, a que se seguiu o lançamento da revista Forbes África Lusófona, que substituiu as edições de Angola e Moçambique.
N’Gunu Olívio Noronha Tiny é advogado, banqueiro e académico. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, é ainda investigador na London School of Economics e Visiting Scholar da Harvard Law School. Em 2009 fundou a holding de investimentos Emerald Group, com sede no Dubai International Financial Center, cujas áreas de atuação se estendem pelo setor financeiro, pela energia, investimento de impacto e inovação social. O grupo tem representações em Londres, Lisboa e Luanda. No seu portfólio figuram projetos como o Banko Financial Services, a Nino Oil, a NextGen Mining e a Emilor (que resulta da joint-venture com a fabricante de lentes Essilor).
No mercado português detém ainda a Green One Capital, a sociedade de gestão de ativos antes denominada Optime Investments, cujo foco são os mercados ibérico e lusófono e a aposta nos projetos sustentáveis.