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Criptomoedas em 7 questões: quais os seus riscos?

Este artigo tem mais de um ano
Há quem considere que podem ser agentes causadores de "fraudes e bolhas".

Apesar do crescimento do fenómeno das criptomoedas, várias personalidades e instituições já vieram alertar para os riscos do dinheiro digital. O mais recente foi o economista Nouriel Roubini, que previu a crise financeira de 2008, apontando que as criptomoedas são “o pai e a mãe de todos as fraudes e bolhas”, segundo declarações suas prestadas no congresso norte-americano em Outubro, de acordo com a CNBC.

Também o FMI (Fundo Monetário Internacional) já veio a público avisar que o “rápido e contínuo crescimento” das criptomoedas “pode criar novas vulnerabilidades no sistema financeiro internacional.

Os reguladores em vários países têm optado por diferentes posturas perante as criptomoedas. Se países como a Suíça ou os Emirados Árabes Unidos querem apostar nas criptomoedas, outros como a China estão a combater esta actividade, conforme aponta a CNBC.

Já o Banco de Portugal emitiu um alerta sobre as criptomoedas: apesar de não serem proibidas, todos os cuidados com o dinheiro digital são poucos devido à falta de supervisão. “A ausência de regulamentação sobre operações com moedas virtuais não torna estas actividades ilegais ou proibidas. Mas as entidades que emitem e comercializam moedas virtuais não estão sujeitas a qualquer obrigação de autorização ou de registo junto do Banco de Portugal, pelo que a sua actividade não é sujeita a qualquer tipo de supervisão prudencial ou comportamental”, pode-se ler no aviso do Banco de Portugal.

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