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Criptomoedas em 7 questões: qual a sua relação com o mundo do crime?

Este artigo tem mais de um ano
É a face negra da moeda digital: contra-terrorismo e contra-inteligência já foram identificados pelo FBI.

A bitcoin ganhou uma notoriedade negativa em 2013 quando o FBI fechou o Silk Road, um mercado online onde eram vendidas drogas. Na sua investigação, a polícia norte-americana descobriu que parte das transacções ilegais eram pagas com bitcoins, tendo confiscado um total de 3,6 milhões de dólares (cerca de 3,1 milhões de euros) em bitcoins de contas usadas no Silk Road para comprar estupefacientes. O FBI também confiscou 28,5 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros) em bitcoins de contas detidas por Ross Ulbricht, o fundador deste mercado ilegal.

O director do FBI Christopher Wray alertou recentemente para os riscos das criptomoedas pois permitem aos seus utilizadores o anonimato total. “Podemos assim ficar sem saber quem está por detrás da operação, para onde o valor foi transferido, ou o que é que pagou. E isso torna mais difícil o trabalho dos agentes policiais, quer estejamos a seguir o dinheiro em investigações de contra-terrorismo, contra-inteligência, cibercrime ou crime organizado”.

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