Surgiu nas redes sociais a alegação de que Vitorino Silva, candidato às eleições presidenciais, terá gasto 16 mil euros na campanha e obtido um lucro de 84 mil euros, ao receber uma parte da subvenção pública de 3,5 milhões de euros que é distribuída "em partes iguais pelos candidatos". Verdade ou mentira?

Espalhou-se pelas redes sociais uma imagem recolhida a partir do debate de 8 de janeiro entre Ana Gomes e André Ventura, no âmbito da campanha para as eleições presidenciais, atribuindo a seguinte citação (ou ideia) à antiga eurodeputada e diplomata: "Acusa a população cigana de viver de subsídio-dependêndia". Verificação de factos.

No passado domingo, 17 de janeiro, dia de voto antecipado para as eleições presidenciais, Rui Pinto, denunciante do caso “Football Leaks”, publicou no Twitter uma fotografia do seu boletim de voto já preenchido. Nas reações à partilha, houve quem tenha acusado o "hacker" de cometer uma ilegalidade por violar o segredo de escrutínio. Será verdade?

No dia 15 de janeiro, início de um novo período de confinamento por causa da pandemia, a campanha eleitoral de André Ventura juntou 15 pessoas num restaurante em Viseu. A PSP foi chamada ao local, depois de algumas denúncias anónimas, mas não autuou ninguém, uma vez que foi informada de que se tratava de um encontro no âmbito da campanha para as eleições presidenciais e, por isso mesmo, permitido por lei. Verificação de factos.

Partido Nós, Cidadãos considera que não estão reunidas as condições necessárias para fazer cumprir a Constituição nas eleições presidenciais de domingo, pois os eleitores confinados desde 17 de dezembro não poderão votar. Em textos publicado nas redes sociais, avança-se que serão mais de 70 mil os portugueses afetados. Confirma-se?

Estão a ser difundidas nas redes sociais várias imagens do que parecem ser urnas de voto abertas, durante o processo de voto antecipado das eleições presidenciais, no domingo, dia 17 de janeiro, alegando que se trata de um procedimento ilegal ou mesmo prova de fraude. Verdade ou falsidade?

O líder do Chega é frequentemente acusado pelos seus adversários, nomeadamente pelos do Bloco de Esquerda, de se ausentar do Parlamento. Será assim?

"Não há nada melhor que começar a semana a trabalhar, para pagar os nossos impostos elevadíssimos ao final do mês, para que candidatos como o João Ferreira do PCP possam gastar 450 mil euros em 15 dias numa campanha política. Dinheiro dos nossos impostos", alega-se numa publicação que já acumula mais de 2 mil partilhas no Facebook. Verdade ou mentira?

No debate de 12 de janeiro que juntou na RTP todos os candidatos à Presidência da República, o deputado e líder do partido Chega alegou que "nós temos em alguns distritos pessoas à espera mais de 3 mil dias por uma consulta. É uma vergonha". Esta afirmação de André Ventura tem sustentação factual?

No debate entre todos os candidatos presidenciais na RTP, questionada sobre o que teria feito de diferente no âmbito da gestão da pandemia de Covid-19, se fosse Presidente da República, Ana Gomes disse que "teria mobilizado muito mais cedo as Forças Armadas para ajudarem" e colocarem à disposição "os seus equipamentos", lamentando nesse sentido que "o Hospital Militar Principal, com 400 camas", tenha sido "privatizado no tempo do Governo de Passos Coelho". Esta última alegação tem fundamento?

No debate que juntou os sete candidatos à Presidência da República na RTP, o líder do Chega, André Ventura, defendeu que "um Presidente de direita não pode consentir "uma lei que permite expropriações", criticando a suposta promulgação por Marcelo Rebelo de Sousa de uma lei nesse sentido. Verificação de factos.

"Acho que se não houvesse 50% dos votantes na eleição, não devia ser vinculativa. O Presidente da República não devia sequer tomar posse. Acredito nisto", declarou ontem o candidato Vitorino Silva, em entrevista à Agência Lusa. Repetiu a mesma ideia no debate na RTP. Se a abstenção for superior a 50%, o resultado das eleições presidenciais deixa de ser válido? O Polígrafo responde.