Está a ser difundido nas redes sociais um vídeo que supostamente mostra "o crucifixo da Catedral de Kiev a ser levado para um 'bunker'", devido à guerra em curso. "A última vez que isso aconteceu foi na II Guerra Mundial", sublinha-se.

Nas redes sociais, afirma-se que a Ucrânia está a introduzir um novo sistema de pagamento e receção de rendimentos, baseado numa remuneração básica universal e numa aplicação de crédito social. Alega-se ainda que todos os habitantes deverão ter, obrigatoriamente, uma entidade digital e um passaporte de vacinação, tudo isto reunido na mesma aplicação. Será verdade?

Não parece, mas a fotografia é real. O problema é que não tem qualquer relação com a presente guerra da Ucrânia, ao contrário do que se alega em múltiplas partilhas nas redes sociais. Leia aqui a história e não se deixe enganar.

Está a ser partilhado nas redes sociais desde o início da guerra na Ucrânia, um breve "clip" de vídeo que mostra o lançamento de um "rocket" na Rússia que corre mal e acaba por cair a pique sobre o mesmo local, supostamente causando a morte de 295 pessoas de nacionalidade russa que se encontravam nas imediações. Verdadeiro ou falso?

Imagens das supostas medalhas estão ser difundidas nas redes sociais, do Telegram ao Facebook. Terão sido encontradas por soldados russos em Kherson, na Ucrânia, durante a guerra. E serviriam para distinguir soldados ucranianos pela "captura da Crimeia", no âmbito de uma operação militar que estaria a ser planeada "para a Primavera de 2022, com o apoio dos países da NATO".

Explosões de tanques, combates de proximidade e sob fogo cerrado, lança-granadas em ação, soldados feridos a serem resgatados… As imagens do vídeo parecem ser reais e, de acordo com as partilhas nas redes sociais, foram transmitidas pela BBC como se retratassem a guerra em curso na Ucrânia. Ou será que não?

Desde logo porque foi captada na Rússia, em 2018, está disponível para venda em bancos de imagens e não tem qualquer relação com a guerra em curso na Ucrânia. Ao contrário do que se alega numa publicação de 22 de março no Instagram, em língua russa.

Quando uma jornalista russa interrompeu o telejornal de uma estação de televisão nacional, empunhando um cartaz com uma mensagem contra a guerra na Ucrânia, esse protesto foi amplamente noticiado. Agora que terá ocorrido um protesto similar numa estação de televisão ucraniana, os "media" ocidentais não noticiam e escondem? Nas redes sociais, com base num vídeo, garante-se que sim. O Polígrafo verifica.

Estão a ser difundidas nas redes sociais várias fotografias de Artem Bonov, identificado como sendo o comandante da polícia de Kiev, capital da Ucrânia. As imagens mostram um homem tatuado com cruzes suásticas e diversa simbologia nazi, em alguns casos armado e também com o que parece ser o uniforme da polícia. Verificação de factos.

Terá acontecido na capital Kiev, durante a presente guerra na Ucrânia, segundo as descrições do vídeo em múltiplas publicações virais nas redes sociais. As imagens são impressionantes e retratam dois tanques que se dirigem contra uma multidão (atrás de barricadas) e acabam por ser incendiados por uma chuvada de "cocktails molotov". O Polígrafo verifica se é real e atual.

Dois jovens abraçam-se. Ela tem a bandeira da Rússia sobre os ombros, ele ostenta a bandeira ucraniana. A fotografia tem sido partilhada desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro. Apesar de a mensagem não se perder, alguns leitores perguntaram ao Polígrafo se a imagem é atual e captada durante esta guerra.

"Os prédios que caem pertencem ao Ministério da Defesa da Ucrânia. Os russos avisaram com antecedência que seriam atacados com a nova arma e a imprensa foi convidada", lê-se num "tweet" de 27 de março, entretanto retirado da rede social por violar "as regras do Twitter". O vídeo que ilustra a situação já foi visualizado mais de 26 mil vezes desde 25 de março deste ano, mas será autêntico? E dirá respeito aos ataques russos na Ucrânia?

Publicação do Ministério da Defesa russo no Telegram nega a responsabilidade da Rússia no massacre de Bucha, cidade próxima de Kiev, onde os ucranianos alegam ter encontrado centenas de mortos depois da retirada das tropas russas. O regime de Vladimir Putin vem agora ripostar e acusar as fotografias e vídeos que têm circulado de serem uma "farsa" e uma "produção encenada", como por exemplo no caso de um vídeo que mostrará um "cadáver" a mexer um braço e a sentar-se.

Está a circular no Facebook um vídeo que supostamente mostra o rapaz de 11 anos que se tornou notícia em todo o mundo por ter atravessado sozinho a fronteira entre a Ucrânia e a Eslováquia, após um ataque das forças militares russas à sua cidade de origem, Zaporizhzhia. A história é real, mas será que estas imagens mostram o verdadeiro protagonista?

Um vídeo partilhado no Youtube, que alegadamente mostra Volodymyr Zelensky a cantar "Imagine", tem circulado pelas redes sociais. A versão da música de John Lennon já conta com mais de um milhão de visualizações, mas será mesmo o presidente ucraniano sentado ao piano e a mostrar os seus dotes vocais?