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William Bonner, estrela da Globo, foi apanhado pela polícia a conduzir sem carta de condução válida?

Vida
Este artigo tem mais de um ano
O que está em causa?
William Bonner, apresentador do Jornal Nacional da rede Globo e uma das maiores vedetas brasileiras, terá sido multado por conduzir ilegalmente. A informação correu nas redes sociais de forma insistente, mas será verdadeira?

Não é só Pedro Santana Lopes que é alvo de especulações sobre questões de natureza, digamos… rodoviária. É sabido que na semana passada o líder do Aliança e ex-Primeiro-Ministro viu-se obrigado a desmentir uma informação que inundou as redes sociais, segundo a qual o automóvel que conduzia quando sofreu um grave acidente que o obrigou a internamento hospitalar não teria seguro.

Também no Brasil circula, por estes dias, nas redes sociais uma imagem que mostra o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, uma das principais estrelas da televisão brasileira, a discutir com a polícia de trânsito. A imagem é acompanhada da seguinte legenda: “William Bonner: nessa manhã de sábado foi autuado com a CNH vencida”.

Num país extremamente reactivo em relação às notícias que envolvem as principais figuras públicas, as reações multiplicaram-se nas redes sociais. Porém, neste caso a verdade é passível de estragar uma boa história. Na realidade, o jornalista não foi multado e a sua carta de condução está perfeitamente legal: o seu prazo de validade expira em 6 de agosto de 2023.

William bonner
A carta de condução de William Bonner

A foto em causa não é uma montagem. Foi tirada em março deste ano e ilustra, de facto, uma intercepção policial de que o pivot brasileiro foi alvo. Nessa ocasião, Bonner fez o teste de alcoolemia e, depois de se constatar que não estava alcoolizado, seguiu caminho – mas não sem antes tirar uma selfie com os polícias, que não deixaram escapar a oportunidade de ter uma recordação do momento.

Em declarações ao Fato ou Fake, o serviço de fact-checking da Globo, Bonner, que já foi vítima de outros rumores, explicou o sucedido: “Com a doença da minha mãe, fiz o trajeto Rio-SP-Rio em 17 sábados e domingos, desde o diagnóstico, em dezembro de 2018. Pude estar com ela para nos despedirmos, tal como fiz com meu pai em 2016. A diferença é que tivemos menos tempo, ela e eu. Foi numa dessas viagens, em março, que policiais rodoviários federais pediram que eu parasse.”

Avaliação do Polígrafo:

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