O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ainda não tinha morrido quando, nas redes sociais, já se ditava a morte de outro importante agente na Guerra da Ucrânia: o Presidente russo, Vladimir Putin. "Declaração oficial: Putin assassinado no Kremlin. Presidente russo hospitalizado", destaca o "post" em inglês, entretanto apagado das redes sociais.

A par com a descrição, é ainda partilhado um vídeo de 26 minutos: uma crítica a Putin e à guerra da Rússia com a Ucrânia. Apesar disso, o vídeo não menciona, em momento algum, o assassinato ou hospitalização de Putin. O que é certo é que, com quase mil comentários, a publicação provocou um misto de desagrado, choque e gargalhadas: há quem inclusive sugira que o autor "arranje um emprego", mas o que está, afinal, mal fundamentado neste "post"?

Não há relatórios nem declarações oficiais que confirmem o assassinato de Putin nem tampouco que este tenha sido hospitalizado recentemente. Em abril deste ano, o "New York Times" escrevia que um documento confidencial tornado público tinha revelado como infundada a suspeita de que o Presidente russo estava a ser sujeito a tratamentos de quimioterapia.

Apesar de as alegações sobre Putin serem falsas, esta quarta-feira (23) as autoridades russas confirmaram que o líder do grupo de mercenários russos "Wagner", Yevgeny Prigozhin, estava a bordo de um avião que caiu na Rússia e que vitimou 10 pessoas.

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