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O que está em causa?Está a circular no Facebook um vídeo que mostra uma fila com algumas dezenas de pessoas que percorre toda a fachada do Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins, em Sintra. Alega-se que o aglomerado se formou "desde as 5 horas da manhã", com o objetivo de "arranjar uma senha" para atendimento médico. Confirma-se?
"Portugal, um país socialista do terceiro mundo. Pessoas na sua maioria idosos na fila desde as 5 horas da manhã num centro de saúde no Concelho de Sintra para arranjar uma senha. Nem todos a conseguem. Uns voltam para casa às 9:30h da manhã, acabaram as senhas. É tentar no dia seguinte", destaca-se na legenda de uma publicação no Facebook, datada de 3 de dezembro.
Alega-se ainda que "se os utentes conhecessem outras realidades como por exemplo o bom funcionamento dos serviços públicos no norte da Europa, nunca aceitariam submeter-se a estes tristes episódios como se tudo normal se tratasse".
Confirma-se a situação descrita?
Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) confirma que as imagens em causa mostram o Centro de Saúde Algueirão-Mem Martins, mas garante que "não é possível confirmar, ou, desmentir a atualidade das imagens".
Questionada sobre os picos de afluência a este serviço de saúde, a mesma fonte informa que estes se têm registado "no início de cada mês e, apesar de em menor volume, nos dias úteis após o fim-de-semana (segunda e terça-feira) agravado após feriados".
Além disso, esclarece que, atendendo à necessidade identificada pelos utentes de agendamento de consulta "quer programada quer de agendamento no próprio dia, reservada esta última para situações de doença aguda", formam-se filas "muito antes do horário de abertura da Unidade de Saúde". Embora garanta que está devidamente afixada a informação de que o atendimento apenas se inicia no momento de abertura da unidade.
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Crise nas urgências: utentes esperam "à chuva e ao frio" em contentores no Hospital de Santa Maria?
Nas redes sociais, uma paciente que padecia de problemas respiratórios queixa-se do tempo de espera “remetida para um contentor aberto nas laterais, a entrar chuva tocada a vento” do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Confirmam-se estas condições?
A ARSLVT assegura que "diariamente são realizadas mais de 300 consultas, sendo cerca de 110 agendadas no próprio dia" e que "todos os utentes são atendidos pelo secretariado por forma a orientar a resposta de acordo com a disponibilidade".
Informa ainda, que no dia 7 de dezembro, data do envio desta resposta, "ainda existem vagas disponíveis para consulta programada para dia 13/12 para os utentes que as solicitem". Ou seja, "não se justificando a acumulação de utentes no primeiro dia útil de cada mês".
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Avaliação do Polígrafo:
