“No Líbano festeja-se a libertação do país (…) o Hezbollah não defendia ninguém no Líbano, apenas os seus próprios interesses e os do Irão”, lê-se num “tweet” partilhado este sábado, depois de, na sexta-feira, um ataque a mando de Telavive ter matado Hassan Nasrallah, líder do grupo xiita libanês, Hezbollah, há 32 anos.
O registo tem poucos segundos, mas mostra um grupo de pessoas a entoar uma música. Problema: o vídeo foi publicado no TikTok já em 2020 e não mostra nenhum evento recente nos subúrbios do sul de Beirute.
A sua descrição – “Nós somos a revolução e a raiva” – é associada à série de protestos que eclodiram no país a 17 de outubro de 2019. Nesse ano, e até 2020, vários cidadãos libaneses saíram às ruas de todo o país durante semanas para protestar contra as condições sociais e económicas.
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