A redação do Polígrafo recebeu, esta semana, um vídeo que mostra um reboque da EMEL a circular em contramão durante a retirada de um carro que estaria mal estacionado. Será verdadeiro?
Sim. Ao Polígrafo, a empresa de mobilidade e estacionamento de Lisboa confirmou a veracidade do vídeo e referiu que “este tipo de atuação é absolutamente excecional, cuidadosamente ponderada e justificada apenas quando não existem alternativas técnicas para a normal e habitual remoção de viaturas”.
Segundo a mesma fonte, “a remoção identificada no vídeo correspondeu a uma infração grave ao código da estrada”, já que a viatura se encontrava “parada em segunda fila, comprometendo diretamente a mobilidade de terceiros, impedindo a saída de veículos devidamente estacionados e ainda bloqueava e faixa de rodagem com impacto negativo na fluidez do trânsito”.
“No caso concreto, por razões técnicas identificadas no local, a saída do reboque no sentido regulamentar exigiria a rotação manual da viatura rebocada e com o risco de gerar danos na viatura. Esta operação implicaria o corte temporário da circulação agravando ainda mais os constrangimentos de mobilidade naquela zona”, justificou a empresa. Perante este cenário, “o agente da EMEL tomou a decisão excecional de circular em sentido contrário num troço muito curto, acionando os mecanismos de sinalização luminosa e garantindo que a manobra era realizada de forma controlada e em segurança”.
Ou seja, é verdade que a EMEL rebocou um veículo em contramão. Recorde-se que, atendendo ao Código da Estrada, circular em contramão representa uma infração grave (dentro e fora das localidades) ou muito grave (autoestradas e vias equiparadas).
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Avaliação do Polígrafo:
