Os dados são do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, ou mais precisamente de um documento elaborado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) e apresentado no âmbito da Concertação Social. Revelam que mais de 50% dos trabalhadores em Portugal receberam salários inferiores a 1.000 euros em 2022, uma percentagem que sobe para 65% no caso dos jovens com menos de 30 anos.

Ainda assim, estas percentagens são inferiores na comparação direta com 2015. "No ano passado, 56% dos trabalhadores em Portugal recebiam um salário inferior a 1.000 euros, uma percentagem que compara com 72% em 2015. No caso dos jovens, 65% recebiam abaixo de 1.000 euros, em 2022, face a 84% em 2015", noticiou a Agência Lusa, a 19 de janeiro.

"O salário médio dos trabalhadores com remuneração declarada à Segurança Social era no ano passado de 1.269,34 euros, superior em 29% ao valor de 2015, enquanto para os jovens (até 30 anos), o salário médio era de 1.037,57 euros, mais 40% em comparação com 2015", detalhou.

"Os dados do GEP mostram ainda que a percentagem de trabalhadores a receber até 760 euros (o valor do salário mínimo nacional em 2023) reduziu-se para metade em 2022 face a 2015, tendo passado de 60% para cerca de 30%", sublinhou.

De resto, "quanto à dinâmica salarial, o documento indica que os trabalhadores que mudaram de empresa viram o seu salário crescer em média 16,3% em 2022 face a 2021, enquanto que os que se mantiveram na mesma empresa tiveram um aumento médio de 6,2%. Considerando o total de trabalhadores em outubro, em média, os salários aumentaram 5,2% face a 2021, indicam os dados".

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