Na última quinta-feira, 21 de dezembro, os deputados votavam na Assembleia da República (AR) o projeto de resolução n.º 952/XV/2.ª, assinado pelo grupo parlamentar dos liberais, que recomendava ao Governo que este desse “a preponderância devida à literacia financeira em contexto escolar“. Será possível, como se diz nas redes sociais, que socialistas e bloquistas tenham votado contra?

De facto, PS e BE foram os únicos a votar contra a iniciativa dos liberais, mas, ainda à esquerda, PCP e Livre também não votaram a favor do projeto. Do lado do IL ficaram apenas o PSD, o Chega e o PAN. Neste “post”, partilhado no Instagram, Bernardo Blanco, um dos autores do projeto, partilha uma espécie de “teoria” acerca do sentido de voto. Afinal, “mais qualificação”, escreveu, é igual a “menos votos no socialismo“.
Liberais recomendavam ao Governo “atualizar o Referencial de Educação Financeira que data de 2013, tal como já estava previsto no Plano Nacional de Formação Financeira 2021-2025”, considerar “incluir aspetos elementares de literacia financeira no currículo escolar do ensino básico de forma que todos os alunos estejam expostos aos mesmos independentemente das escolhas vocacionais que façam no ensino secundário” e ainda “incluir explicitamente a literacia financeira nas áreas de competências do Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória”, mas não foram bem sucedidos.
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Avaliação do Polígrafo: