“Já não sou secretário-geral. Termino aqui um percurso de muitos anos de dedicação ao PS e ao país”. As palavras de Pedro Nuno Santos, ainda no Hotel Altis depois da derrota na noite eleitoral de 18 de maio, não combinam com o que hoje acontece na Assembleia da República.
O líder demissionário dos socialistas, que deixou o partido como terceira força política apenas três anos depois de uma maioria absoluta, disse ainda aos jornalistas, na Comissão Política do PS de 24 de maio, na qual deixou oficialmente a liderança do partido, que a sua “vida política partidária” terminara.
No entanto, a verdade é que Pedro Nuno nunca deu certezas sobre a continuação do seu cargo de deputado. Na noite eleitoral, disse aos jornalistas que ainda não tinha “feito essa avaliação”, o mesmo discurso que teve uma semana depois à saída da Comissão Política.
Ou seja, sendo verdade que o ex-ministro disse que a sua vida política e partidária tinha terminado, a sua permanência no cargo de deputado nunca foi totalmente descartada.
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