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ONU encomendou à China milhares de robôs para recolher corpos humanos, revela vídeo no Facebook

Este artigo tem mais de um ano
O que está em causa?
Imagens tétricas de máquinas robotizadas a recolherem corpos humanos (ou bonecos de teste) do chão, numa espécie de demonstração das respetivas capacidades. O vídeo está a ser difundido nas redes sociais como prova de que a ONU colocou a China a fabricar milhares destes robôs e, nesse sentido, questiona-se: "Porquê? E para quê ou quem?"

“Para quê ou quem é que eles estão a fazer isto? Porque é que a ONU está a fazer com que a China construa milhares destes?” Assim se questiona na abertura de um clip de vídeo que mostra uma série de máquinas robotizadas a recolherem corpos humanos (ou bonecos de teste) do chão, numa espécie de demonstração das respetivas capacidades.

Está a ser difundido nas redes sociais como prova de que a Organização das Nações Unidas (ONU) colocou a China a fabricar milhares destes robôs. Mas será que esta história tem algum fundamento?

Na realidade trata-se apenas de mais uma teoria da conspiração. Em algumas versões mais extremas, aliás, imagina-se mesmo que estes robôs servem para “comer as pessoas“, no âmbito de um programa militar.

As máquinas que aparecem nas imagens, de facto, são robôs de salvamento, para recolher pessoas em situações perigosas ou de difícil acesso para os elementos humanos das equipas de salvamento.

Há várias empresas, nomeadamente do Japão, que fabricam estes robôs de salvamento e divulgam imagens ou vídeos de demonstração (pode ver aqui ou aqui, entre outros exemplos) muito similares ao que está a ser difundido nas redes sociais.

De resto, a plataforma norte-americana de verificação de factos “Lead Stories” contactou Farhan Aziz Haq, porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, questionando-o sobre esta matéria, o qual confirmou que é uma história completamente falsa.

“Pode citar-me dizendo que essa alegação é falsa. Qualquer detalhe adicional daria mais credibilidade do que merece”, respondeu Aziz Haq.

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Avaliação do Polígrafo:

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