Em recente publicação no Facebook, um utilizador partilhou um print screen de uma suposta mensagem enviada pelos CTT, na qual os correios parecem pedir 1,99 euros em taxas alfandegárias para desbloquear um “pacote retido”.
Na mesma mensagem é pedido ainda ao recetor para atualizar “suas informações” num link com o endereço “cttexpresso-suporte.com”. Mas será que o contacto por SMS foi mesmo feito pelos CTT?
Na verdade, não. Os CTT atualizaram, a 2 de abril, a lista de esquemas de phishing em circulação, sinalizando esta mensagem como fraudulenta.
“No SMS é pedido que aceda a um link para atualização de dados. Este link é fraudulento e remete para um site que não pertence aos CTT”, lê-se na explicação publicada na página dos correios. “Não se trata de um serviço CTT, mas sim de um esquema para recolha de dados pessoais e bancários.”
Tal como é frequente neste tipo de esquemas, é possível verificar que a ortografia da mensagem que alguns indivíduos têm recebido não é a correta. A palavra “alfândega” não tem acento e “informações” está escrito sem cedilha e til.
O endereço incluído na mensagem também não corresponde a uma página oficial dos CTT. Submetendo o link na plataforma de verificação de endereços URL Void é possível verificar que o endereço está alocado a um servidor neerlandês e foi criado em fevereiro deste ano.
É, portanto, falso que a mensagem em causa tenha sido enviada pelos CTT. Trata-se de um esquema de phishing, no qual se tenta roubar dados pessoais e bancários de utilizadores que entrem no endereço colocado na mensagem.
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Avaliação do Polígrafo: