Na sexta-feira, 21 de fevereiro, o Governo da Aliança Democrática (AD) enfrentou a primeira moção de censura desde que tomou posse, há 11 meses. A iniciativa parlamentar apresentada pelo Chega foi chumbada, mas nas redes sociais já há quem fale sobre sondagens de intenções de voto para eleições legislativas. Num grupo do Facebook foram publicados os supostos resultados de uma sondagem realizada pelo CESOP – Centro Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa.
De acordo com a publicação, o PS surge à frente com 26,7% das intenções de voto, mais 1,5 pontos percentuais do que a AD (25,2%) e mais 2,1 pontos percentuais do que o Chega (24,6%). Ou seja, dentro da margem de erro que costuma ser de 3% neste tipo de sondagens, daí a sugestão de empate técnico.
Por sua vez, o Bloco de Esquerda ultrapassa o Iniciativa Liberal nas intenções de voto, registando 5,6% face aos 5,4% dos liberais.
Já a CDU, o Livre e o PAN apresentam percentagens inferiores (3,2%, 2,2% e 1,7%) aos do ‘Não sei/Não respondo” (3,6%).
A publicação dá ainda nota de que as intenções de voto para “outros ou brancos” regista 1,9%.
Estes dados são verdadeiros?
Não. Em resposta ao Polígrafo, o CESOP assegurou que não tem “qualquer sondagem a sair nos próximos dias” e que nunca teve “uma sondagem com estes resultados”.
Na realidade, a última sondagem da Universidade Católica foi realizada para o “Público”, RTP e Antena 1 e foi publicada em outubro de 2024.
“Se as eleições legislativas fossem hoje em quem votaria?”. De acordo com esta sondagem, a AD atingia o melhor resultado, com 33% de intenção de voto, o PS recuava quatro pontos percentuais, alcançando 29%, e o Chega recuperava também quatro pontos percentuais, fixando-se nos 18%.
Já o Iniciativa Liberal caía um ponto percentual, registando 6%, enquanto o BE, CDU, Livre e PAN mantinham o mesmo nível de intenções de voto – com 4%, 3%, 3% e 2% respetivamente.
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Avaliação do Polígrafo: