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Noite Eleitoral. Pedro Nuno Santos: “O eurodeputado português mais jovem no Parlamento Europeu é do PS”

O que está em causa?
O secretário-geral do PS exaltou dois títulos no âmbito dos resultados desta noite das eleições europeias: de primeira mulher "a ganhar uma campanha nacional" para Marta Temido e o título de eurodeputado português mais jovem do Parlamento Europeu ser do PS referindo-se a Bruno Gonçalves. Na corrida a este rótulo, ganha Bruno Gonçalves?

A noite de viragem do PS em relação às eleições legislativas de 10 de março permitiu a Pedro Nuno Santos exaltar o partido que diz ser “da estabilidade e da responsabilidade” cuja estratégia dos últimos três meses se verificou ser a mais acertada.

Assumindo a vitória deste domingo nas eleições para o Parlamento Europeu e sublinhando que o “PS é a primeira força política em Portugal”, o secretário-geral do PS focou-se na conquista de Marta Temido que se tornou na primeira mulher “a ganhar uma campanha nacional”, mas também num outro candidato: Bruno Gonçalves.

“Foi a primeira vez que uma mulher ganha uma campanha nacional. E parabéns a todos os outros candidatos, ao Francisco Assis, à Ana Catarina Mendes… Ao Bruno Gonçalves, o eurodeputado português mais jovem no Parlamento Europeu é do PS!”, frisou, dirigindo-lhe um aplauso.

Esse rótulo de “eurodeputado português mais jovem” é mesmo de Bruno Gonçalves?

Só Sebastião Bugalho poderia competir com Gonçalves no que diz respeito a este título, mas a diferença de um ano entre ambos acaba por dar a vitória ao socialista.

Bruno Gonçalves, de 27 anos, será mesmo, como disse Pedro Nuno Santos, o eurodeputado português mais novo do Parlamento Europeu. O eleito é secretário-geral da União Internacional da Juventude Socialista (YUSI) e passou pelo cargo de Vice-Presidente da Internacional Socialista.

Nascido em Braga, é Mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade do Minho e analista de tecnologias de informação. Antes da eleição como secretário-geral da YUSI em 2021 – tendo sido o primeiro português a propor-se a este cargo – Gonçalves declarou à agência Lusa que tinha como objectivos o combate às desigualdades sociais e a importância da saúde mental, sendo prioritário “o combate social-democrata, socialista, pela liberdade e pela democracia” contra as “tendências autoritárias que vão aparecendo nos mais diversos pontos do globo”.

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Avaliação do Polígrafo:

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