- O que está em causa?Imagem do Metro de Lisboa foi publicada ontem no Twitter, dia de estreia da seleção portuguesa no Mundial do Qatar. No monitor da estação, onde geralmente surgem indicações sobre as paragens e os tempos de espera, destaca-se a mensagem "Força Portugal". Mas será que também são transmitidos os relatos dos jogos?

"Metro de Lisboa vai passar o relato do jogo nos intercomunicadores nas estações", lê-se no tweet de 24 de novembro. No mesmo dia a seleção portuguesa enfrentava o Gana na sua estreia no Mundial de Futebol da FIFA, realizado no Qatar, jogo do qual saiu vitoriosa.

Além dos tempos de espera pelos próximos transportes, o monitor que indica as paragens mostra a mensagem "Força Portugal", ou assim indica a fotografia difundida no mesmo tweet, remetido ao Polígrafo como sendo falso ou enganador.
A imagem, porém, é bastante real: para apoiar a participação da seleção portuguesa de futebol no Qatar, o Metro de Lisboa decidiu utilizar os monitores colocados em todas as estações. O desejo de "força", no entanto, não acumula com a transmissão dos relatos dos jogos.
Ao Polígrafo, fonte oficial do Metro de Lisboa assegura que é falso que os jogos estejam a ser transmitidos através dos intercomunicadores que habitualmente sinalizam as paragens.
Sobre o Mundial de Futebol, o Polígrafo já desmentiu algumas informações que circularam nas últimas semanas, como por exemplo o boato sobre as bandeiras LGBTQIA+. Não há qualquer comunicado oficial das autoridades do Qatar, nem da Comissão Organizadora do evento, sobre a eventual proibição de bandeiras LGBT nos estádios.
Por seu lado, a FIFA garantiu no final de 2020 que tanto as bandeiras como as camisolas arco-íris (do movimento LGBT) serão permitidas durante a competição. Mais recentemente, porém, o jornal britânico "The Guardian" questionou as autoridades do Qatar sobre essa matéria e obteve uma resposta dúbia ou pouco esclarecedora.
Quanto à seleção nacional, o Polígrafo também confirmou que, de facto, os portugueses seguiram viagem rumo ao Qatar na passada sexta-feira, dia 18 de novembro, a bordo de um avião do modelo Airbus A340-300, da companhia "Air x Charter" sediada em Malta, modificado para proporcionar um maior conforto aos passageiros. Este avião não é propriedade da TAP, companhia aérea portuguesa, o que gerou uma série de críticas nas redes sociais.
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Avaliação do Polígrafo:
