Está a circular no Facebook a alegação de que os “livros do James Bond terão termos preconceituosos removidos em nova edição”. O post em causa, de 28 de fevereiro, destaca a informação e critica a cultura “woke” associada à decisão.
A 25 de fevereiro, o jornal “The Telegraph” noticiou que os romances de James Bond foram rescritos para “remover uma série de referências raciais da obra de Ian Fleming”.
Em comemoração dos 70 anos do lançamento de Casino Royale, o primeiro da saga 007, em abril, a empresa que detém os direitos das obras literárias vai relançar os livros em inglês. A Ian Fleming Publications encomendou uma revisão de “leitores sensíveis” dos textos clássicos.
O jornal revelou ainda que os textos reeditados serão acompanhados do seguinte aviso: “Este livro foi escrito numa época em que termos e atitudes que podem ser considerados ofensivos pelos leitores modernos eram comuns.” As mudanças nos livros de Fleming resultam em algumas representações de pessoas negras a ser “retrabalhadas ou removidas”.
Mas, revela o “The Telegraph”, as referências a outras etnias, como é o caso do povo do leste asiático, permanecem. Bem como aquelas que se referem a “mulheres levianas” e a menção à homossexualidade enquanto uma “deficiência teimosa”.
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