Nas 69 edições de Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões, quatro tiveram a sua final disputada em Munique: três no Estádio Olímpico (construído para os Jogos Olímpicos de 1972) e uma no Allianz Arena (inaugurado em 2005).
1978/79
Olímpico de Munique
O Nottingham Forest conseguiu uma proeza que muito poucos se podem orgulhar: conquistar a competição máxima de clubes na Europa na primeira edição em que participou na prova. A equipa inglesa bateu os suecos (treinados, curiosamente, por um inglês) com um golo de Trevor Francis a terminar a primeira parte (45 minutos).
1992/93
Olímpico de Munique
A primeira e até agora única Taça dos Campeões/Liga dos Campeões conquistada por uma equipa francesa. O Marselha – treinado pelo belga Raymond Goethals (que treinara o V. Guimarães 8 anos antes) e presido por Bernard Tapie – bateu na final o Milan por 1-0, golo do defesa Basile Boli aos 43 minutos. O troféu chegou na época seguinte ao clube da Côte d’Azur ter perdido a sua grande estrela e referência atacante: Jean-Pierre Papin (que se transferiu para o Milan, entrando no decorrer da segunda parte dessa final).
1996/97
Borussia Dortmund – Juventus 3-1
Olímpico de Munique
Uma irónica coincidência levou o Borussia Dortmund a conseguir o seu maior feito competitivo no estádio de um dos seus dois grandes rivais, o Bayern (o outro é o Schalke 04). Ao bater a Juventus por 3-1 (impedindo a segunda Liga dos Campeões seguida da equipa de Marcello Lippi), a equipa treinada por Ottmar Hitzfeld arrecadava a sua primeira “Champions”, integrando Paulo Sousa, ele sim bicampeão europeu, pois no verão anterior tinha trocado Turim por Dortmund. O jogo ficou decido logo nos primeiros 45 minutos (2-0 ao intervalo).
2011/12
Bayern-Chelsea 1-1 (3-4 após grandes penalidades)
Allianz Arena
Uma das finais de desfecho mais imprevisto (atendendo ao curso dos 120 minutos + penáltis) da Taça dos Campeões/Liga dos Campeões. A jogar em casa, ninguém arriscaria dizer que o Bayern perderia a competição depois de se adiantar no marcador aos 83 minutos (Thomas Muller). Mas o Chelsea – que nessa época até tinha trocado de treinador, Di Matteo rendera André Villas-Boas – conseguiu empatar aos 88 minutos (Drogba) e triunfar no desempate por penáltis. Isto depois dos bávaros terem um penálti a seu favor no prolongamento (que desperdiçaram) e dos ingleses terem sido os primeiros a falhar na série de cinco grandes penalidades. A final teve dois intervenientes portugueses: o lateral Bosingwa (do Chelsea) e o árbitro, Pedro Proença. O Chelsea conseguia, assim, a sua primeira Liga dos Campeões.
Se o PSG derrotar hoje o Inter será, desta forma, o 5.º vencedor estreante da Liga dos Campeões a sair de uma final de Munique. Com efeito, até agora todas as finais disputadas naquela cidade alemã trouxeram novos campeões europeus, sendo que os jogos decisivos da prova apenas ocorreram na capital da Baviera depois de 1977, ou seja, já tinham sido disputadas 22 edições (e consagrados 10 campeões).
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Avaliação do Polígrafo Futebol: