“Uma artista e mãe ucraniana partilhou nas redes sociais o momento em que fugia do país com a filha de dois anos. Com medo de perder a filha durante a fuga, ela escreveu o nome e telefones de familiares nas costas da criança“; “Com medo de morrer, mãe ucraniana escreve números e moradas na pele da própria filha.
Anastasiia Lapatina, jornalista do ‘The Kyiv Independent’, foi uma das pessoas que partilhou e lamentou que existam ‘mães ucranianas a escrever contactos de familiares nos corpos dos filhos, caso sejam mortas e os filhos sobrevivam. E a Europa ainda está a discutir o gás'”.
Várias publicações divulgadas nos últimos dias no Facebook mostram fotografias de crianças ucranianas com sequelas de bombardeamentos ou até a deixar o país. Em muitas delas, escreve-se que durante a guerra perpetrada pela Rússia na Ucrânia, que se prolonga desde 24 de fevereiro, os pais tentam proteger os filhos para o caso de serem separados durante a ofensiva.
Um dos casos mais “virais” foi partilhado a 4 de abril, no Twitter, pela jornalista ucraniana Anastasiia Lapatina e mostra uma criança ucraniana (ainda com fralda), com o seu nome, data de nascimento e contactos telefónicos dos pais escritos nas costas:
A fotografia foi originalmente publicada pela mãe da criança, Sasha Makoviy, no Instagram, a 1 de abril, e só mais tarde, em entrevista ao “The New York Times“, a progenitora afirmou que esta foi “uma tentativa desesperada de preparar a criança para o pior cenário”, como ficar órfã: “Pensei que se eu e o meu marido morrêssemos, a Vera poderia descobrir quem é.”
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