"Vários utilizadores da Via Verde adquiriram o identificador quando era vendido como 'vitalício'". A premissa é esta: em 2005, quando o leitor do Polígrafo que enviou esta mensagem adquiriu o identificador que facilitava os pagamentos de portagens, o aparelho era ainda "para a vida toda". Agora, "no entender da Via Verde, o 'vitalício' passou a ser limitado no tempo".

Em resumo, a acusação é a de que a Via Verde se recusa a "renovar" o identificador e "exige" ainda que "o cliente adquira um novo com outro enquadramento legal".

No entanto, garante a Brisa (que comercializa o serviço de Via Verde) ao Polígrafo, estes aparelhos nunca foram vendidos com garantia "vitalícia", até pelo princípio de se tratar de um eletrónico com vida útil limitada.

A única forma de garantir que o identificador é substituído sem custos associados é o aluguer, ou a "subscrição, que permite que seja a Via Verde a assumir o custo de substituição quando os aparelhos, por algum motivo, deixam de funcionar. Se optar por comprar o identificador, e em caso de avaria, a sua substituição é gratuita apenas durante os primeiros três anos.

"Os identificadores comprados sempre foram, de acordo com a lei, comercializados com um prazo de garantia que nunca excedeu os cinco anos", assegura a Brisa ao Polígrafo.

Em suma, é falso que os identificadores Via Verde adquiridos pelo utilizador, agora ou em 2005, tenham garantia vitalícia.

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