“Estas ‘senhoras’ fizeram vários assaltos nos últimos dias na Malvarosa. De acordo com alguns moradores, há já mais de 20 queixas na polícia, mas como não são apanhadas em flagrante saem cá para fora no dia seguinte e voltam ao ataque. Habitualmente circulam a pé, mas têm a companhia de dois veículos: um Opel Vectra verde antigo, de matrícula espanhola, e um Volkswagen Golf preto, de matrícula italiana. Ainda na semana passada foram levadas pela polícia (em posse de várias ferramentas de arrombamento) e já esta semana voltaram a ser vistas na urbanização em dias e horários diferentes. A técnica é semelhante: tentam perceber os apartamentos que não têm ninguém e forçam a entrada“, descreve-se na respetiva publicação, datada de 24 de julho.
Confirma-se?
Sim. O Polígrafo contactou o Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) que, em resposta, informa que “no dia 16 de julho foram identificadas três mulheres, na zona da Malvarosa, por se terem tornado suspeitas de furto em residências”.
Ao contrário do que indica o “post”, porém, apenas há “registo de duas ocorrências” (e não 20) de “tentativa de furto com as características descritas e na localidade referida”.
Ao contrário do que indica o “post”, porém, apenas há “registo de duas ocorrências” (e não 20) de “tentativa de furto com as características descritas e na localidade referida”.
De acordo com a mesma fonte, também não é possível saber se o grupo força de facto as portas das residências. “De momento, não é possível descrever com exatidão o modo de atuação por não haver registo de furto consumado“, sublinha.
As cidadãs continuam em liberdade, tendo sido “apenas identificadas como suspeitas”.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é: