“Se houver um problema grave relativamente à defesa do país, seremos todos convocados dentro das nossas capacidades. A questão é que devemos ter 1% da população com conhecimento e capacidade militar numa emergência que não seja global, e nós não temos. Isto porque 1% da população é em grosso modo cerca de 100.000 pessoas e nós temos 22 mil a 23 mil militares”, disse Henrique Gouveia e Melo, esta noite, em entrevista à CNN Portugal.
Preocupado com o contexto internacional, marcado pelas guerras a Leste e no Médio Oriente, o candidato presidencial defendeu a necessidade de reaquacionar ou procurar uma solução alternativa ao serviço militar obrigatório face à falta de efetivos na Defesa.
E sim, é verdade que o número de militares se situa atualmente nos cerca de 23 mil.
De acordo com os dados do Ministério da Defesa Nacional, o número de efetivos das Forças Armadas baixou de 41.639 em 2004 – ano em que terminou o serviço militar obrigatório – para cerca de 23 mil em 2024, perto de metade.
No final de 2015, quando o primeiro Governo de António Costa (PS) assumiu funções, registavam-se 29.178 efetivos nas Forças Armadas. O número foi baixando quase todos os anos.
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