A suposta “notícia” está a circular nas redes sociais em várias línguas e formatos. Destaca que “14 nações assinam tratado do Fórum Económico Mundial para proibir a concepção natural em 2030″.
Os 14 países serão todos membros do Fórum Económico Mundial e, reitera-se no texto, “acabaram de assinar um tratado para decidir quem poderá reproduzir-se até 2030, o prazo final para remodelar a própria humanidade“.
Sublinha-se ainda que “isso não é um exercício – é a última salva na guerra deles contra a humanidade. Uma cabala de tecnocratas não eleitos”.
Esta “notícia” é verdadeira?
Não. Em resposta à AFP Checamos, o departamento de relações públicas do Fórum Económico Mundial negou a alegação veiculada em múltiplas publicações nas redes sociais, garantindo que são “completamente falsas e sem fundamento”.
“O Fórum Económico Mundial não propôs, apoiou ou facilitou nenhuma iniciativa, acordo ou posicionamento sobre a proibição da concepção natural ou a substituição da reprodução humana por métodos artificiais”, esclareceu.
De resto, a AFP Checamos informou que “embora alguns investigadores tenham trabalhado no desenvolvimento de úteros artificiais para ajudar bebés prematuros, trata-se de um projeto independente do Fórum Econômico Mundial, que não propôs nem desenvolveu nada nesse âmbito”
“Além disso, o Fórum Económico Mundial é uma fundação independente e não governamental. Isso significa que não tem jurisdição legal para proibir a concepção natural nem para criar leis”, concluiu.
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