“Filho de peixe sabe nadar. Assim não tens de emigrar. Os portugueses é que trabalham muito para ele estar onde está. Não sabia que passar a maior parte do tempo em férias de luxo é trabalhar”. A crítica tem destinatário: é Hugo Montenegro, o filho mais velho do Primeiro-Ministro que assumiu, com o irmão e a mãe, a gestão da Spinumviva, empresa familiar de Luís Montenegro.
Segundo este “post”, partilhado no Facebook, Hugo Montenegro recebeu o “prémio Forbes-Instituto +Liberdade para melhor CEO do ano”. No “print” da suposta notícia que é divulgada nesta publicação lê-se ainda que o “jovem gestor tornou-se líder da Spinumviva aos 24 anos” e que, segundo o próprio, trabalhou “muito para chegar aqui”.
Será verdade?
Não. A imagem não passa de uma criação, assim como tudo o que nela se menciona. Por exemplo, o nome do prémio que o primogénito de Montenegro terá recebido é totalmente inventado. A notícia não foi partilhada pela revista Forbes.
Além disso, o prémio que distingue anualmente CEOs portugueses, nos IRG Awards, é atribuído pela Deloitte. Na última edição, em maio de 2024, o nome escolhido foi Paulo Macedo, da Caixa Geral de Depósitos. A edição de 2025, que vai premiar o melhor CEO de 2024, ainda nem sequer aconteceu.
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