"Toda esta coisa da Covid-19 nunca teve nada a ver com a saúde... Sempre teve a ver com a destruição das pessoas, para nos tornar parte de uma sociedade irracional que eles podem controlar, e para que sejamos dependentes da elite globalista".

Esta declaração foi mesmo proferida por uma eurodeputada, no caso a alemã Christine Anderson, do partido Alternative für Deutschland (AfD), no dia 3 de maio deste ano, durante o International Covid-19 Summit III que decorreu em Bruxelas.

O evento, promovido por membros de alguns grupos políticos do Parlamento Europeu, juntou especialistas de várias áreas médicas a alguns dos deputados eleitos e esta intervenção de Christine Anderson ocorreu no segundo dos seus três dias. No último, na conferência de imprensa coletiva de balanço que juntou seis dos participantes no simpósio, a eurodeputada de extrema direita voltaria a protagonizar declarações contundentes perante o indisfarçável embaraço dos restantes cinco elementos que respondiam aos media pelo International Covid-19 Summit III:

“Em toda a história da humanidade, jamais houve uma elite política preocupada de maneira sincera com o bem-estar das pessoas comuns. O que no faz pensar, a qualquer um de nós, que agora é diferente?”

“Eu não serei vacinada com nada que não tenha sido examinado e provado apropriadamente e que não tenha demonstrado evidência científica sólida que os benefícios superam a própria doença, e a possíveis efeitos secundários a longo prazo. Eu não serei reduzida a uma mero porquinho-da-índia, vacinando-me com um fármaco experimental”.

As posições de Christine Anderson contra a autoridade dos estados em casos de saúde pública, designadamente da Covid-19, e a sua desconfiança relativamente ao benefício das vacinas criadas para combater esta doença já tinham sido objeto de grande polémica no passado.

Sobretudo em dezembro de 2021, quando recusou apresentar o certificado de vacinação contra a Covid-19 para entrar nas instalações do Parlamento Europeu (tal como outros cinco colegas). A eurodeputada da AfD foi então sancionada com a perda dos subsídios a que tinha direito relativos a dois dias.

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