Em português, em inglês e em espanhol: várias publicações divulgadas nas redes sociais nos últimos dias insurgem-se contra o episódio de racismo dirigido ao futebolista brasileiro Vinícius Júnior, num jogo entre o Real Madrid e o Valência, onde o jogador foi chamado de "mono" por alguns adeptos, a palavra espanhola para "macaco".

No Twitter, recorda-se: "Em 2008, com Lewis Hamilton. O racismo não é uma piada." Em causa uma imagem de alguns adeptos, a usar "blackface", ou seja, a pintar o rosto de preto, e com camisolas onde se lê "família de Hamilton".

O episódio remonta a 2008, durante uma corrida de F1 em Espanha. À data com 23 anos, Lewis Hamilton revelou só mais tarde (2021), ao "The Wall Street Journal", que lidou com tudo sozinho: "Lembro-me da dor que senti naquele dia, mas não disse nada sobre isso. Eu não tinha ninguém."

Na altura, o acontecimento passou à margem dos holofotes: "Ninguém disse nada. Vi pessoas a permanecer na indústria e a ficarem quietas."

Hamilton, preocupado com a falta de diversidade no seu desporto, confessou: "Por estar no automobilismo, muitas vezes olhava ao meu redor e perguntava por que é que era uma das poucas pessoas de cor. E não se trata apenas de pilotos, mas de oportunidades de trabalho para mecânicos, engenheiros, marketing e contabilidade."

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