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Eleições Europeias. Existem sondagens que colocam o Chega “nos 16% e a subir” e a “AD e o PS a descer”, como diz Tânger Corrêa?

União Europeia
Este artigo tem mais de um ano
O que está em causa?
Em entrevista à SIC Notícias, transmitida esta quarta-feira, o cabeça de lista do Chega, António Tânger Corrêa, mostrou-se confiante de que o partido do qual é vice-presidente será capaz de obter um bom resultado nas eleições europeias. Até porque, segundo alega, sondagens recentes apontam o Chega com “16%” das intenções de voto “e a subir”. Confirma-se?

A pouco mais de duas semanas das próximas eleições europeias, agendadas em Portugal para o próximo dia 9 de junho, as sondagens não conseguem ainda dar vitória a uma força política, o que permite várias interpretações aos partidos. O Chega, nas palavras do seu cabeça de lista, António Tânger Corrêa, acredita que será capaz de obter valores “muito próximos” aos conquistados nas eleições legislativas de 10 de março. E notou, de seguida: “As sondagens mais credíveis colocam-nos nos 16% e a subir. E a AD e o PS a descer.”

Confirma-se a alegação de Tânger Corrêa?

Sim. De facto, o mais recente barómetro da Intercampus para o “Correio da Manhã”, CMTV e “Jornal de Negócios”, divulgado esta quarta-feira, dá conta de que o PS e a AD sofreram uma quebra nas intenções de voto para as eleições europeias de 9 de junho. Os socialistas ficam-se agora pelos 22,2% (face aos 27,5% registados em abril), ao passo que a coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM angaria a preferência de 21,2% dos inquiridos (face a 23,2% no mês passado).

A mesma fonte revela ainda que a lista encabeçada por Tânger Corrêa reúne 17,4% das intenções de voto – registando, assim, uma subida expressiva, na ordem dos seis pontos percentuais, face ao último barómetro (10,7%).

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UE

Este artigo foi desenvolvido pelo Polígrafo no âmbito do projeto “EUROPA”. O projeto foi cofinanciado pela União Europeia no âmbito do programa de subvenções do Parlamento Europeu no domínio da comunicação. O Parlamento Europeu não foi associado à sua preparação e não é de modo algum responsável pelos dados, informações ou pontos de vista expressos no contexto do projeto, nem está por eles vinculado, cabendo a responsabilidade dos mesmos, nos termos do direito aplicável, unicamente aos autores, às pessoas entrevistadas, aos editores ou aos difusores do programa. O Parlamento Europeu não pode, além disso, ser considerado responsável pelos prejuízos, diretos ou indiretos, que a realização do projeto possa causar.

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Avaliação do Polígrafo:

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