Um vídeo de pouco mais de 30 segundos começou a circular no Reddit e no X na noite de ontem, 1 de agosto, primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Mostra vários participantes do evento religioso num debate sobre o facto de o autor do vídeo erguer uma bandeira LGBTQIA+, a representar a comunidade trans, durante as celebrações que decorriam.

Duas pessoas interpelam o rapaz e, em língua inglesa, questionam: “Porque estás a fazer isto?”, referindo-se ao erguer de uma bandeira trans. O autor do vídeo responde, dizendo que está a “representar” as suas pessoas através do símbolo, como as restantes pessoas no local com outras bandeiras. E reforça: “Deus ama toda a gente.”
A discussão continua com vários avisos dos dois participantes que estão contra a exibição da bandeira, garantido que ele não pode estar no local com a mesma. Já com os ânimos exaltados, o autor do vídeo questiona: “Vocês são organizadores?”. A resposta é clara: “Não”.
Será que a organização da JMJ proíbe a exibição da bandeira LGBTQIA+ durante as cerimónias do evento religioso a decorrer em Lisboa?
Não. Quem o confirma é fonte oficial da JMJ. “O vídeo responde por si. O autor do mesmo assume que foi protegido pela organização”, assegura. Ou seja, o participante tem permissão ou está informado sobre a possibilidade de erguer esta bandeira.
Assim, garante a mesma fonte, “a organização não proíbe a demonstração dos símbolos LGBTQIA+ nas cerimónias da JMJ”. E acrescenta: “Esta é uma jornada do Papa Francisco que é a voz da inclusão, da união e das pontes com as diferenças e com o outro.”
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