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Despesas do Estado com o setor da Educação (em percentagem do PIB) estão a cair desde 2013?

Política
Este artigo tem mais de um ano
O que está em causa?
Está a ser partilhado nas redes sociais um gráfico com a evolução das despesas do Estado com o setor da Educação, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2008 e 2019. A queda contínua de tal percentagem desde 2013 parece ser evidente, mas vários leitores do Polígrafo pediram para conferir.

O gráfico tem sido replicado em múltiplas publicações nas redes sociais, do Facebook ao Twitter, mostrando a evolução das despesas do Estado com o setor da Educação, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), entre 2008 e 2019.

A queda contínua de tal percentagem desde 2013 parece ser evidente, mas vários leitores do Polígrafo requereram uma verificação de factos.

Os dados em causa estão compilados na Pordata (pode consultar aqui). De facto, as despesas do Estado no setor da Educação em percentagem do PIB atingiram 4,2% em 2013 e, desde então, essa percentagem tem vindo a diminuir ano após ano: 4% em 2014, 3,8% em 2015 e 2016, 3,7% em 2017, 3,6% em 2018 e 3,5% em 2019.

No entanto, em 2020 terá voltado a aumentar para 3,9% do PIB, embora ainda se trate de um valor provisório.

Por outro lado, importa ter em conta que a diminuição em percentagem do PIB não implica uma diminuição em valor absoluto.

O facto é que o valor absoluto das despesas do Estado em Educação tem vindo a aumentar continuamente desde 2015, ano após ano. Em 2019 registou-se um total de 7.526 milhões de euros e no ano passado (valor provisório) terá chegado a 7.850 milhões de euros.

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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.

Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:

Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.

Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:

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