“Nós já vamos para o terceiro presidente do INEM, incluindo um que nunca chegou a tomar posse”. Esta frase foi proferida pela deputada do Partido Socialista Mariana Vieira da Silva, na reunião plenária desta quarta-feira (22), a propósito do debate de urgência requerido pelo PS sobre a “Falta de respostas e instabilidade no Serviço Nacional de Saúde“. Terá a alegação fundamento?
No momento da tomada de posse do XXIV Governo Constitucional de Portugal, a 2 de abril de 2024, o presidente do INEM era Luís Meira. Este iniciou funções em 2015 e permaneceu no cargo até 1 de julho de 2024, quando apresentou a sua demissão à ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
Conforme se pode verificar no site oficial do Serviço Nacional de Saúde (SNS), passados 3 dias, a 4 de julho, o Ministério “anunciou a nomeação de Vítor Almeida, médico internista com comprovada experiência em emergência médica, para Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”. Segundo a mesma fonte, Vítor Almeida aceitou “o convite do Governo para o cargo”. No entanto, “concluiu que não estavam reunidas as condições para assumir a presidência do INEM, por razões profissionais e face ao contexto do instituto”.
Portanto, Vítor Almeida chegou, efetivamente, a aceitar o convite. No entanto, durante a semana que se seguiu à nomeação, “Vítor Almeida concluiu que não estavam reunidas as condições para assumir a presidência do INEM, por razões profissionais e face ao contexto atual do instituto”.
Surge, então, Sérgio Dias Janeiro, como solução, iniciando funções a 19 de julho, conforme o site do SNS.
Posto isto, conclui-se que a afirmação de Mariana Vieira da Silva é verdadeira.
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