Segundo se garante numa publicação de 5 de agosto no Facebook, em 2016, “Portugal apresentava um nível de produtividade do trabalho superior ao actual, equivalente a 72,8% da média da Zona Euro“. Desde aí, segundo se descreve, terá sido “ultrapassado pela Estónia, Letónia, Lituânia, Croácia, Roménia e Polónia”.
No post divulga-se ainda um gráfico de barras, de 2022, com Portugal na antepenúltima posição numa lista de países, apenas acima da Eslováquia e da Grécia em termos de produtividade laboral.

A informação está correta?
Sim. O gráfico faz parte de um artigo do jornal “Eco“, que destaca o “afundar” de Portugal no ranking da produtividade europeia. A fonte citada é o Eurostat no estudo realizado em relação ao indicador: “Produtividade nominal do trabalho por pessoa empregada”.
Segundo dados do gabinete de estatísticas da União Europeia, em 2016, Portugal apresentava um nível de produtividade do trabalho superior ao atual (72,1%), equivalente a 72,8% da média da Zona Euro, tal como se indica na publicação em análise. Apesar de a variação não ser muito significativa, nessa altura ficava à frente de cinco países da Zona Euro.
No espaço de seis anos, até 2022, acabou ultrapassado por cinco países, os três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), e ainda pela Croácia, Roménia e Polónia.
Assim, confirma-se que a informação apresentada nas redes sociais está correta.
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