Poucas horas antes do debate desta noite, uma nova declaração de interesses era entregue por Luís Montenegro. O tema foi obviamente um dos tópicos do frente-a-frente, mas o líder da AD apresentou uma nova versão dos factos: “Eu não tornei pública nenhuma interação que tive com a Entidade para a Transparência. Não sei qual é a fonte desta notícia. O que eu sei é que respondi a uma solicitação que me foi feita. A difusão da informação não tem a minha responsabilidade, até porque eu não tenho autorização para publicitar esses clientes que não estavam identificados. (…) Cumpri todas as minhas obrigações declarativas fiscais. Dei todas as informações que me foram pedidas, nomeadamente por escrito.”
A declaração de Montenegro sobre a empresa familiar Spinunviva é falsa. Durante várias semanas o PM em funções foi questionado por jornalistas – e também por várias bancadas parlamentares – sobre os clientes da empresa especializada em gestão, orientação e assistência operacional às empresas. Nunca os revelou na totalidade. Só esta tarde, segundo noticiou o Expresso, o líder da AD substituiu a declaração de interesses, adicionando-lhe sete novos clientes.
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Avaliação do Polígrafo: