Esta sexta-feira, na TVI, decorreu o primeiro debate onde nenhum dos representantes principais dos partidos participou. O Livre respondeu à escolha de Luís Montenegro que decidiu que Nuno Melo, presidente do CDS-PP, iria representar a AD no debate, e enviou Isabel Mendes Lopes no lugar de Rui Tavares. Após acusações de “deslumbramento”, a líder parlamentar atirou: “A verdade é que da última vez que o CDS concorreu sozinho para a Assembleia da República não foi eleito e o Livre foi“.
E é verdade.
As legislativas de 2022, que ditaram uma vitória com maioria absoluta do PS, foram também marcadas pela saída do CDS-PP do Parlamento. Depois de quase 50 anos de presença ininterrupta na Assembleia da República, o partido registou o pior resultado da sua história, ao acumular apenas 1,6% dos votos e não conseguindo eleger nenhum deputado. Face ao desfecho, o anterior líder, Francisco Rodrigues dos Santos apresentou a demissão.
Enquanto isso, as mesmas eleições trouxeram Rui Tavares ao Parlamento. O Livre obteve 2,42% dos votos e assegurou o seu lugar enquanto deputado único do partido pelo círculo de Lisboa. ” O Livre veio para ficar”, disse Tavares na altura.
Em 2019, recorde-se o Livre tinha conseguido eleger Joacine Katar Moreira, que acabou por se desvincular do partido e passou a deputada não-inscrita.
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