Luís Montenegro e André Ventura enfrentaram-se esta noite em mais um debate no âmbito das eleições legislativas de 10 de março. Entre trocas de acusações e atropelos no discurso, o líder do PSD evitou, por várias vezes, responder sobre o que faria em caso de derrota, acabando por sublinhar que não trabalha “nesse cenário”.
Em contrapartida sublinhou o que não faria: aliar-se ao Chega. O “não é não” foi mais uma vez sublinhado e Ventura acusou Montenegro de irresponsabilidade e de se “atirar para o colo do PS”.
Ao longo do discurso, Montenegro indicou que “está a trabalhar para a maioria absoluta” e que “as últimas sondagens têm posto a AD na frente”.
Tem razão?
Sim. A última sondagem da Universidade Católica para o jornal “Público”, RTP e Antena 1, revelou que a AD está em vantagem contra o PS estando à frente com uma distância de quatro pontos percentuais (32% para 28%) já com a distribuição de indecisos.
A sondagem, divulgada a 5 de fevereiro, denota ainda a tendência de crescimento da AD – ainda que modesta (1%), em relação à anterior, publicada em novembro.
Por sua vez, o Chega reforçou a terceira posição com 19% das intenções de voto, mantendo-se como o partido que mais subiu, em contraponto com o Iniciativa Liberal que foi o que mais desceu face à última sondagem.
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