A publicação em causa baseia-se numa notícia do "Trenvista", site espanhol dedicado ao setor ferroviário, datada de 30 de julho de 2020. "Descarrila em Fuencarral o último lote de carruagens que ia para Portugal", destaca-se no título.

No dia 30 de julho, uma composição de 15 unidades (o último lote das 51 carruagens que a CP comprou à Renfe por 1,65 milhões de euros) descarrilou à saída do depósito de Fuencarral, Madrid, quando iniciava o percurso até Salamanca e posteriormente até à entrega final das carruagens em Portugal.

A notícia do "Trenvista" apresenta uma série de imagens do acidente que não provocou vítimas humanas mas somente danos materiais nas carruagens.

O mesmo site classifica este lote de carruagens como o derradeiro "material convencional da história da Renfe", definindo "material convencional" como "carruagens standard, independentes entre si, intercaláveis com qualquer veículo ferroviário e projetados sem mais patentes do que aquelas que podem ter as suas componentes".

Portugal pode "ensinar outros Estados estrangeiros - e também alguns privados - a fazer bons negócios", garantiu Pedro Nuno Santos, no dia 6 de julho, referindo-se à aquisição à Renfe de 51 carruagens para a CP - Comboios de Portugal. "Foi um grande negócio, ao alcance de muito poucos", enalteceu o ministro das Infraestruturas e da Habitação.

"Um negócio que serve de exemplo para muita gente que gosta de pensar sobre a capacidade do Estado português de fazer bons ou maus negócios, nós estamos disponíveis para ensinar outros Estados estrangeiros a fazer bons negócios como, também, muitos privados", sublinhou Santos. Foram investidos 1,65 milhões de euros na compra de carruagens que "terão de ser intervencionadas, obviamente, mas não esperamos gastar mais de 130 mil, 150 mil por cada uma".

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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.

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