"Última hora: Cabeleireiros com autorização para abrir por marcação e com número limitado de clientes. Uma notícia que era esperada por muitos e que ficou a saber-se no final desta terça-feira", destaca-se na abertura do texto da publicação, datada de 17 de abril de 2020.

"Num comunicado subscrito pelas associações representantes do setor dos cuidados pessoais, hoje enviado às redações, a presidente da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, Cristina Bento, refere que foi desenvolvido um documento de 'compromisso do setor' que inclui um conjunto de regras e recomendações essenciais para a reabertura dos estabelecimentos", acrescenta-se.

"Os cabeleireiros podem assim reabrir mas será necessário marcação e com número limitado de clientes, por questões de segurança devido ao surto da Covid-19. No entanto, esta medida só deverá entrar em vigor em maio, no fim do 'estado de emergência', ou seja, dia 2", conclui-se.

Verdadeiro ou falso?

Falso. O Polígrafo contactou o Ministério da Saúde que sublinhou que "as medidas de saída do estado de emergência serão anunciadas oportunamente pelo governo." Ou seja, ainda não há certezas de que os cabeleireiros possam vir a abrir no dia 2 de maio.

Cristina Bento, assessora da direção da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, explicou ao portal "Sapo" que as associações, em conjunto, solicitaram ao Governo "a permissão de abertura no início de maio, comprometendo-se ao cumprimento de determinadas regras, que entendem ser suficientes e necessárias para reiniciar a atividade, protegendo todas as pessoas envolvidas".

E sublinhou: "Há, sim, um pedido, em nome de todas as associações do setor, para que a reabertura seja no início de maio, com o cumprimento de determinadas regras - mas é um pedido, não é nada garantido".

Segundo a Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, existem mais de 38 mil salões de cabeleireiro e institutos de beleza, os quais empregam cerca de 50 mil pessoas e faturam 560 milhões de euros, de acordo com dados de 2018.

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Correção: Este artigo foi atualizado no dia 23 de abril de 2020, às 18h15m, com novas informações oficiais do Ministério da Saúde. Na sequência desta atualização, a avaliação foi alterada para "Título falso".

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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.

Na escala de avaliação do Facebookeste conteúdo é:

Título falso: as principais alegações dos conteúdos do corpo do artigo são verdadeiras, mas a alegação principal no título é factualmente imprecisa.

Na escala de avaliação do Polígrafoeste conteúdo é:

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