“O mais importante é que a equipa soube sempre dar boa resposta [jogos em atraso refletidos na pontuação]. Quer agora, como anteriormente. Chegámos a entrar em campo a 11 pontos do nosso adversário. A equipa entrou sempre calma, tranquila para jogar”. Na flash interview à Sport TV após o Gil Vicente-Benfica, a 28 de março, Bruno Lage falava assim da reação da sua equipa ao atraso pontual decorrente de ter jogos em atraso.
O Benfica arrancou a I Liga 2024/25 com 5 pontos perdidos nos primeiros 4 jogos (derrota em Famalicão e empate no Moreirense), ainda sob o comando de Roger Schmidt. Na 8.ª jornada, a 6 de outubro, na Choupana/Funchal, teve o seu jogo com o Nacional interrompido e depois adiado devido ao nevoeiro (realizando-se apenas a 19 de dezembro). O Sporting estava então 100% vitorioso e passou a ter 8 pontos de vantagem sobre os rivais (24 vs 16).
Na 9.ª jornada, o calendário definido pela Liga Portugal determinou que o Sporting jogasse primeiro que o Benfica. Os leões foram a Famalicão no Sábado, dia 26 de outubro, e venceram 3-0. As águias tinham o seu jogo marcado para Domingo, dia 27, na Luz, diante do Rio Ave e, dessa forma, entraram mesmo em campo com 11 pontos de atraso (8+3).
Na jornada seguinte, aconteceu exatamente o mesmo: o Sporting, ainda comandado por Ruben Amorim, atuou primeiro e conquistou os 3 pontos (no dia 1 de novembro, contra o E. Amadora), fazendo com que o Benfica, no dia seguinte, no Algarve, começasse a partida 11 pontos atrasado na tabela.
Finalmente, na 11.ª rodada, no Domingo 10 de novembro, os rivais tiveram os seus compromissos distanciados por apenas duas horas, outra vez com os leões a jogar primeiro (em Braga, com vitória por 4-2) e as águias a receber o FC Porto. O Benfica começou assim o clássico com 22 pontos, a 11 do Sporting (líder destacado).
É assim verdadeiro que o Benfica já começou jogos deste campeonato a 11 pontos do Sporting, conforme referiu Bruno Lage.
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