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Apagão elétrico: Como proteger a sua saúde e segurança

Sociedade
O que está em causa?
Um apagão elétrico está a afetar o país e há relatos semelhantes noutros países europeus como Espanha, França e Bélgica. De acordo com a informação avançada pela SIC Notícias, segundo a E-REDES, que tem o site oficial em baixo, a interrupção deveu-se a um problema na rede elétrica europeia que, por consequência, afetou a rede nacional. Neste artigo, reunimos algumas recomendações sobre como se deve proteger numa situação de apagão.

Como se proteger durante um apagão elétrico

Num texto publicado no site dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América (CDC, na sigla inglesa) sobre “como se proteger durante uma falha de energia”, são partilhadas várias recomendações.

Em relação à segurança alimentar, aconselha-se “manter as portas do frigorífico e do congelador fechadas tanto quanto possível durante a falha de eletricidade”.

Segundo os CDC, “um congelador cheio manterá os alimentos seguros durante 48 horas (24 horas se estiver meio cheio) sem eletricidade, se não abrir a porta”. No mesmo plano, acrescenta-se “o seu frigorífico manterá os alimentos seguros até 4 horas sem energia se não abrir a porta”.

Por outro lado, aconselha-se “deitar fora” todos os “alimentos perecíveis (incluindo carne, frango e outras aves, peixe, ovos e restos de comida)” que estejam no frigorífico “quando a corrente estiver desligada há 4 horas ou mais” e “todos os alimentos perecíveis” que estiverem no congelador “se tiverem descongelado” completamente.

No que diz respeito à segurança dos medicamentos, os CDC recomendam que, “quando faltar a eletricidade durante um dia ou mais, se deite fora qualquer medicamento que deva ser refrigerado, a menos que o rótulo do medicamento diga o contrário”.

“Se uma vida depende do medicamento refrigerado, mas os medicamentos têm estado à temperatura ambiente, utilize-os apenas até estar disponível um novo fornecimento”, aconselha-se.

No mesmo sentido, é recomendado substituir “todos os medicamentos refrigerados o mais rapidamente possível”.

Outra recomendação deixada pelos CDC passa por privilegiar o uso de lanternas em detrimento do recurso a velas.

Utilize lanternas alimentadas a pilhas, em vez de velas, lanternas a gás ou tochas, para minimizar o risco de incêndio”, sublinha-se.

Também no site do governo do Canadá são dadas algumas orientações sobre o que fazer numa situação de falha elétrica.

Uma delas passa por “acompanhar as notícias e informações da empresa de eletricidade ou da companhia hidroelétrica e das autoridades locais”, nomeadamente sintonizando “uma estação de rádio local no seu rádio a pilhas ou de corda”.

Além disso, recomenda-se “limitar a utilização do telemóvel se não conseguir carregar o dispositivo” e “ativar as definições de poupança de energia nos telemóveis e noutros dispositivos alimentados por bateria”.

Eliminar todas as deslocações desnecessárias de carro, “uma vez que os semáforos podem estar desligados” é outra atitude aconselhada.

Durante o apagão é também avisado “desligar todas as ferramentas, eletrodomésticos e equipamentos eletrónicos” e, nos casos em que se aplica, “reduzir a temperatura do termóstato para evitar danos causados por uma sobretensão elétrica quando a energia for restabelecida”.

Sugere-se ainda “verificar as pilhas dos alarmes de fumo e monóxido de carbono para garantir que estão a funcionar”.

Se tiver um fogão a gás natural, pode utilizá-lo para preparar alimentos, mas não “como fonte de aquecimento”.

E quando a luz voltar?

Quando a luz voltar, o governo do Canadá recomenda “dar ao sistema elétrico a oportunidade de estabilizar antes de voltar a ligar ferramentas e eletrodomésticos”, regular “os termostatos do sistema de aquecimento” e “voltar a ligar o frigorífico e o congelador”.

Depois, aconselha-se, deve “aguardar 10 a 15 minutos antes de voltar a ligar outras ferramentas e eletrodomésticos”.

Além disso, importa “garantir a segurança dos alimentos nos frigoríficos, congeladores e armários”, “não tocar nos cabos elétricos” e “comunicar a queda de cabos eléctricos às autoridades competentes da sua área”, quando isso se aplica.

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