"Enquanto estamos aqui a discutir homens e mulheres que ganham pensões miseráveis, salários miseráveis (...) neste país, os jovens saem de casa mais tarde do que em toda a Europa, aos 34 anos. Comparem com Itália, com França, Espanha, Inglaterra", garantiu André Ventura na primeira intervenção desta tarde na Assembleia da República. Os dados estão corretos?

Em 2021, sim. Ou pelo menos em parte: nesse ano, Portugal liderava mesmo a tabela (quase a par da Croácia) dos 27 Estados-membros da União Europeia (e não da Europa) em que os jovens saem mais tarde de casa dos pais.

Em Portugal, a média total ascendia a 33,6 anos (34,4 para o sexo masculino e 32,7 para o sexo feminino), ao passo que na Croácia verificava-se uma média total de 33,3 anos (34,9 para o sexo masculino e 31,8 para o sexo feminino).

Em 2022, porém, os jovens portugueses fizeram com que o país caísse nesta tabela para a 8.ª posição, com uma média total de 29,7 anos. Inferior às médias registadas na Croácia (33,4 anos), Eslováquia (30,8 anos), Grécia (30,7 anos), Bulgária (30,3 anos), Espanha (30,3 anos), Malta (30,1 anos) e Itália (30 anos).

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