Num frente a frente entre líderes parlamentares, na SIC Notícias, Alexandra Leitão (PS) enfrentou Hugo Soares (PSD) na discussão sobre o aumento extraordinário de pensões (em 1,25%) que os socialistas contam aprovar com a ajuda do Chega. O impacto de 265 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2025 não parece ser problema e Leitão garante que o seu partido é bom a fazer contas, já que foi o primeiro a conseguir um excedente na história da democracia portuguesa. É verdade?
Sim. Segundo os dados da Pordata, 2019 foi um ano chave para Portugal desde o fim da ditadura. O primeiro em que o país conseguiu atingir um excedente – e não um défice – orçamental. Para simplificar, entre aquilo que o Estado recebe e aquilo que gasta, houve um “lucro” de 249 milhões de euros. Em percentagem do PIB foram 0,1%.
O feito deu-se novamente em 2023, com o último Governo de Costa. Segundo informação revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), houve um excedente orçamental de 3,2 mil milhões de euros no último ano, uma percentagem de 1,2% do PIB.
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