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Exclusivo. Gouveia e Melo nega pertencer à maçonaria: “Só jurei lealdade ao país e à Constituição. Nada mais”

Ao Polígrafo, horas depois de dizer ao Expresso que vai aproveitar as "merecidas férias" antes de pensar em eleições, Gouveia e Melo garante que só jurou "lealdade a uma coisa enquanto militar. Ao país e à Constituição. A nada mais". Em causa a acusação de que o putativo candidato à Presidência da República pertence à maçonaria: "É falso."
© Tiago Petinga/Lusa

À frente em todas as sondagens divulgadas nos últimos dias, o ainda-não-candidato à presidência da República já é alvo de especulação. Henrique Gouveia e Melo até pode contar com o apoio de muitos portugueses, mas não é certo que tenha a validação deste utilizador do X que recusa “outro maçom” na liderança em Portugal.

“Já temos um maçon [SIC] assumido na liderança do Governo (Luís Montenegro) e agora estamos prestes a ter outro na liderança da Presidência da República (Gouveia e Melo)”, lê-se no “tweet” partilhado a 4 de janeiro. No entanto, a ligação de Henrique Gouveia e Melo à maçonaria, por esta altura, parece ser apenas de apoio, já que o ex-chefe da Armada nega ao Polígrafo pertencer a qualquer organização.

A resposta à mesma pergunta que lhe foi feita há um mês, quando Gouveia e Melo era apontado como maçom e recorreu ao site da Marinha para o desmentir, é um categórico “não”. Juras, só à Constituição. “Só jurei lealdade a uma coisa, enquanto militar: ao país e à Constituição. A nada mais”, disse ainda ao Polígrafo.

A versão de Gouveia e Melo é corroborada, em declarações ao “Observador“, por José Manuel Anes e Paulo Noguês, dois ex-dirigentes da Grande Loja Legal que apoiam agora o Almirante à Presidência. “O almirante não é da maçonaria”; “É uma mentira redonda“.

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