A poucas horas de se abrirem os presentes, é hora de fazer contas às despesas que o espírito natalício trouxe aos municípios. O Polígrafo faz o balanço dos gastos das Câmaras Municipais com as iluminações da época festiva.
Sem surpresa, Lisboa e Porto são as duas cidades que mais investiram em iluminações.
Conforme revelou ao Polígrafo a autarquia liderada por Carlos Moedas, a capital adquiriu quase dois milhões de lâmpadas LED, com um investimento de 749.500 euros, semelhante ao do ano passado. Foram 45 locais, como praças, ruas e avenidas, que ganharam luz por toda a capital.
Já a Câmara Municipal do Porto estendeu a iluminação a 94 arruamentos, especifica ao Polígrafo, mais artérias do que em 2023. Passou, assim, a apresentar um orçamento de 700 mil euros, ou seja, 50 mil euros a mais face ao ano passado.
Atravessando o rio, deparamos com um orçamento bastante mais reduzido, mas, ainda assim, entre os mais generosos a nível nacional. Ao Polígrafo, a Câmara de Gaia confirmou que, para iluminar 18 ruas da cidade, gastou 366 mil euros.
Viajamos agora até sul, onde encontramos o quarto município que mais investiu em iluminação: Cascais. Segundo a autarquia, foram investidos 350 mil euros, a mesma soma que em 2023, para iluminar 50 ruas. Estes quatro maiores contratos ainda não foram publicados no portal Base.
Em quinto lugar, o município de Matosinhos apresenta, no portal Base, um contrato celebrado em regime de concurso público de 299.997 mil euros para a “aquisição de serviços para a instalação de iluminações de Natal no ano 2024 e respetivo abastecimento de eletricidade”.
Nesta época festiva e em sexto lugar nos contratos até agora conhecidos, Gondomar apresenta, também no portal Base, um contrato celebrado no mesmo tipo de regime que o município anterior, com uma despesa de 234 mil euros, que visa a “locação de várias iluminações de Natal”.
A viagem pelos sete municípios que mais brilham este Natal termina em Braga. A cidade minhota confirmou ao Polígrafo que recorreu a um orçamento de 200 mil euros em luzes. A todos estes valores, que somados resultam num total de 2 milhões e 899 mil euros, acresce o IVA.