Quando chega a altura de contrair um crédito ao consumo tem de ter em conta vários factores. Primeiro, o rendimento mensal líquido do seu agregado familiar. Depois, todas as despesas com prestações de crédito, tanto as já contraídas como as futuras. A seguir, é preciso acrescentar as despesas básicas mensais: alimentação, água, electricidade, passes mensais, combustíveis, etc.
A Deco alerta que existe um elevado nível de endividamento para as famílias quando, depois de pagar todas as prestações mensais dos créditos, resta apenas dinheiro para pagar as despesas básicas mensais.
Diversas situações contribuem para a entrada em incumprimento financeiro, incluindo o desemprego, a precariedade laboral, situações de doença, ou divórcios.
O ideal é jogar na antecipação. A primeira coisa a fazer perante o risco de começar a falhar pagamentos é identificar todos os custos mensais do seu agregado familiar.
Contabilizadas todas as despesas, chegou a hora de identificar as eventuais gorduras em excesso que podem ser cortadas do seu orçamento familiar. Uma solução poderá ser a mudança para um tarifário de telecomunicações mais barato. Outra hipótese é o uso de cartões de desconto para efetuar as compras de alimentação e bens básicos nos supermercados. Quando chegar a hora de atestar o depósito do seu automóvel, tenha em conta que também existem diversos cartões de desconto que lhe vão permitir poupar muitos euros ao longo do ano em combustível.